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A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter um aumento de 3,2% em agosto, de acordo com dados apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico divulgados nesta quinta-feira, 25 de julho, durante a reunião do Programa Mensal da Operação de agosto. A estimativa está acima da previsão anterior, de 2,4%, mas abaixo do esperado na primeira revisão quadrimestral do planejamento 2024-2028, de 4%. Com base em dados de 21 de julho, a carga deve subir 5,4% neste mês, valor 2,1% abaixo do mês de junho.

Para setembro, a expectativa é que a carga recue 0,1%, em contraponto a uma previsão de subida de 1% da revisão quadrimestral. No ano, a carga no SIN deve ter um aumento de 4%, pouco acima dos 3,8% esperados pela revisão quadrimestral.

No Sudeste/ Centro-Oeste, a carga em agosto deve subir 1,1%, em linha com a previsão anterior e bem abaixo dos 3,9% que o planejamento esperava. Em setembro, deve acontecer um recuo de 2,8% na carga, diferente do aumento de 0,9% da revisão quadrimestral. Em 2024, o subsistema deve registrar subida de 3,4% na carga, levemente abaixo dos 3,7% previstos antes.

Na região Nordeste, O PMO trouxe uma projeção de aumento de carga de 5,8%. O percentual é maior que os 4,1% esperados anteriormente. Em setembro, a expectativa é que variação chegue a 2,4%, mais que o 0,9% projetados pela revisão do planejamento. A variação anual no subsistema será de 4,2%, maior que os 3,8% da revisão quadrimestral.

No Sul, a variação de 5,6% em agosto é bem maior que os 2,9% previstos antes. Em setembro, é esperada uma subida de 3,3%, também acima da previsão da revisão quadrimestral do planejamento, de recuo de 1%. Este ano, deverá haver um aumento de 4% na carga na região. A estimativa anterior do planejamento era de variação de 2,7%.

Já o subsistema Norte terá o maior aumento projetado pelo ONS, de 7,1%. O valor é maior que os 6% da previsão anterior. Em setembro, a variação deverá ficar em 5,9%, maior que os 5,3% que eram esperados. Para o ano, a carga também sobe 7,1%, 0,5% ponto percentual a mais que os 6,6% anteriormente previstos.

A expectativa do ONS é que a energia armazenada termine o mês de julho em 67%, enquanto a energia natural afluente fique em 82% da média de longo termo. O armazenamento é o 11º maior da série histórica. As fontes renováveis compõem 87% do suprimento, sendo 58% das UHEs, 20% de EOLs e 9% de UFVs.

Na abertura da reunião, o diretor do ONS, Cristiano Vieira da Silva, disse ainda que o mês de julho se caracterizou pelas precipitações nas bacias do Sul e do Sudeste, reduzindo o déficit existente nas bacias do Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande e da incremental da UHE Itaipu. Apesar das precipitações, não houve reflexo nas vazões.

Para o mês de agosto, a política de operação energética no Sudeste prevê a geração dimensionada para controle de nível e atendimento a carga pesada e folga de potência monitorada nas UHEs do Rio Grande e Parnaíba. Além disso, também é esperada defluência mínima na UHE Porto Primavera para preservar os reservatórios da bacia do Paraná.

No Norte, a operação devera alocar a geração disponível e monitoração das afluências da UHE Tucuruí alocada na folga de potência monitorada seguindo a curva de deplecionamento. Na região Nordeste, a geração será dimensionada para maximização da exportação para o sudeste, enquanto no Sul, sempre que possível, a geração será maximizada em todos os patamares de carga.

O armazenamento nos subsistemas indica para julho – com base nos dados aferidos até o último dia 23 – queda na comparação com 30 de junho em todos, com exceção do Sul, cujos níveis crescem 2,7% e vão a 91%. No Sudeste/ Centro-Oeste, a queda é de 3,6 pontos percentuais, indo a 64%; no Nordeste e no Norte, o recuo fica 4,8 pontos,  com volumes de 65% e 87%; e no Noret . A Energia Natural Afluente no SE/CO fica em 67% da média de longo termo; no Sul, em 236% da MLT, enquanto no Nordeste chega a 52% da MLT e em 66% da MLT.