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A Solfácil atingiu recentemente a marca de 1 gigawatt (GW) em potência instalada para geração de energia solar distribuída. O volume é suficiente para abastecer 900 mil casas, com base em indicador do consumo médio do último Anuário Estatístico de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com o diretor de operações da companhia, Brainer Martins, eles fecharam o primeiro semestre de 2024 em ritmo acelerado e pretendem dobrar o crescimento esse ano.
A companhia já registrou um crescimento exponencial ao expandir seu modelo de negócios como um ecossistema de energia solar. Inicialmente focada em financiamentos, a empresa agora oferece um ecossistema completo de soluções solares, incluindo a distribuição de equipamentos fotovoltaicos, sistema de monitoramento de projetos de energia solar. A Solfácil já facilitou a instalação de mais de 100 mil sistemas de energia solar em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, espalhados por todas as regiões do Brasil.
Para Martins, o foco da Solfácil é investir na eficiência das operações para atender bem os parceiros integradores. “Para isso, continuaremos a lançar inovações em financiamento como produtos financeiros para o mercado residencial, além de otimizar a experiência do cliente com novas tecnologias. Também temos investido aceleradamente em nossos serviços logísticos de distribuição”, disse.
Ele ainda destacou à Agência CanalEnergia que o segundo semestre é tradicionalmente mais movimentado. “Por isso, lançamos nossa filial de distribuição para o segundo semestre, alinhados com essa tendência”, ressaltou.
Em julho, a startup expandiu sua presença como distribuidora com a inauguração de uma filial de distribuição em Jundiaí, São Paulo. Nessa inauguração a companhia investiu R$ 200 milhões e o objetivo principal da inauguração é reduzir os prazos de entrega para as regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste, aumentando a eficiência operacional e diminuindo o tempo de transporte.
Segundo o diretor de operações da Solfácil, a localização estratégica do centro de distribuição em Jundiaí, próximo às principais rodovias do estado, contribui para a agilidade nas entregas. “Além disso, nossos planos incluem a verticalização do estoque, dependendo da demanda”, afirmou.
O executivo também declarou à Agência CanalEnergia que eles estão otimistas quanto às perspectivas do mercado de geração distribuída (GD) no Brasil. “A energia solar já é a segunda maior fonte de energia do Brasil, e somos um dos maiores mercados de GD no mundo, com muito potencial ainda a ser explorado”, explicou.
Ele também destacou que, mesmo com esse cenário promissor, são enfrentados desafios como o aumento dos custos de frete e a volatilidade do dólar, que podem impactar temporariamente a demanda. “Acreditamos que essa elevação cambial é passageira e, com o ajuste do cenário político, esperamos que a situação se normalize. Além disso, a queda no preço dos painéis solares também é um fator positivo que pode beneficiar o crescimento do mercado, tornando a energia solar mais acessível para os brasileiros”, explicou.