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A Aneel deliberou a suspensão da operação comercial de duas usinas hídricas afetadas pelas enchentes que acometeram o Rio Grande do Sul em maio desse ano. A primeira refere-se a PCH Furnas do Segredo, com potência de 9,8 MW entre duas turbinas no município de Jaguari. A outra é a CGH Soledade, com duas unidades geradoras somando 1,2 MW em Fontoura Xavier.

Segundo a Jaguari Energética, a indisponibilidade na pequena central aconteceu em 2 de maio. O aumento rápido da vazão do rio Jaguari elevou a cota do rio à jusante, provocando a inundação total da casa de força da usina, fazendo com que a água entrasse tanto pela rampa de acesso como pelo canal de fuga do empreendimento.

Já a ocorrência na CGH aconteceu em 17 de maio, de acordo com a Cooperativa de Geração e Desenvolvimento Fontoura Xavier, que na época teceu a previsão de retorno das turbinas para os próximos 12 meses. O relatório apresentado à Aneel cita danos na casa de máquinas com queda e comprometimento completo da estrutura civil, do sistema de automação e comunicação, medição de fronteira e de elevação de tensão e proteção do ponto de conexão com a distribuidora local. As estradas de acessos foram totalmente obstruídas devido a quedas de barreiras e pontes.

Tragédia climática gaúcha deixou 15 usinas fora de operação

Em ambos os processos, a Agência reguladora afirmou que acompanha o andamento das ocorrências e ações nas instalações de geração gaúchas, as quais totalizam 426 empreendimentos, sendo 140 UTEs, 68 UFVs, 81 EOLs, além de 137 hídricas, divididas em 17 UHEs, 56 PCHs e 64 CGHs.

Desse montante, 44 usinas (12 UHEs, 24 PCHs e 8 CGHs) demandaram um acompanhamento mais detalhado por terem sofrido alteração do nível de segurança da barragem ou por comunicações de ocorrências graves e indisponibilidades, ou mesmo por denúncia externa. Muitas retornaram à sua condição operacional, enquanto outras 15 que remanescem indisponíveis foram objeto de envio de ofício para possibilidade de suspensão, assim como nos dois casos abordados acima.