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A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais criticou às emendas incluídas pela Câmara dos Deputados no projeto de lei das eólicas offshore, afirmando que elas impactam negativamente a competitividade da indústria e aumentam o custo da energia para os consumidores. A Fiemg destacou que a manutenção dos “jabutis” do PL 5.932 terá impacto de até R$ 25 bilhões de reais por ano até 2050, atingindo no final desse período R$ 658 bilhões em valores atualizados.

“Essa elevação nos custos representa um aumento de 11% na conta de energia, pressionando a inflação, reduzindo o poder de compra da população e comprometendo a competitividade industrial,” afirmou a entidade em nota. A matéria tramita no Senado como PL 576 e tem como relator o senador Wéverton Rocha (PDT-MA).

O texto da Câmara prevê a contratação compulsória de térmicas a gás inflexíveis, a manutenção da operação de térmicas a carvão e a extensão dos contratos do Proinfa. “Esses jabutis descaracterizam o objetivo original do projeto, que era promover a transição energética para fontes mais limpas e renováveis,” afirma a Fiemg.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, pediu a retirada das emendas ao projeto, em encontro recente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Na avaliação de Roscoe, as medidas propostas representam um retrocesso para a competitividade da indústria e para os consumidores brasileiros.

A entidade também é contrária a criação de incentivos à produção de energia eólica em alto mar. Destaca que a fonte é competitiva e tem ainda grande potencial de expansão em terra.