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O mercado de descarbonização de edifícios representa uma oportunidade de mercado global de US$ 1,8 trilhão até 2030. Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, são identificadas 11 estratégias para reduzir as emissões de construções em 80%, enfatizando o papel crucial das tecnologias avançadas, incluindo o gerenciamento integrado de energia.

Esse último, continua o comunicado da instituição, aparece pela primeira vez, como item mais importante do que o isolamento ou as reformas tradicionais. O relatório afirma que a oportunidade surgirá de prêmios, novo crescimento de mercado e melhor desempenho ESG. Ele também destaca o papel crítico da China, dado seu status como o maior mercado de construção do mundo, e mostra as melhores práticas de outras economias emergentes, como os Emirados Árabes Unidos.

Na análise do Fórum, proprietários e investidores sentem-se encorajados a investir em digitalização para capturar economias de custos operacionais, arquitetos e engenheiros são incentivados a implantar sistemas de gerenciamento de energia, e concessionárias e operadoras são aconselhadas a fornecer tecnologia e serviços para gerar novos fluxos de receita e construir sinergia com o desenvolvimento renovável.

Os edifícios, aponta a instituição, são responsáveis por 37% das emissões de dióxido de carbono. Além disso, a estimativa aponta que 34% das espécies da Terra estão sofrendo perda de habitat como resultado do desenvolvimento urbano. “A cadeia de valor do setor de construção também é fragmentada, tornando sua transição verde mais complexa. À medida que as economias emergentes continuam a se urbanizar nas próximas décadas, a cadeia de valor da construção deve ser mobilizada para atingir metas positivas para a natureza e de Net Zero. Isso também é importante para construir resiliência e garantir o bem-estar humano”, aponta o Fórum.

Segundo Donatas Karčiauskas, CEO da Exergio, empresa europeia que atua no segmento, investir em digitalização e soluções baseadas em IA não é mais apenas sobre cortar custos. Pode representar novos fluxos de receita e criar valor a longo prazo.

Juntamente com o gerenciamento integrado de energia, as principais estratégias destacadas no relatório incluem a atualização de sistemas de aquecimento e resfriamento, adoção de materiais de construção sustentáveis, fornecimento de energia verde, descarbonização de materiais tradicionais e outros.