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A geração de energia líquida das térmicas da Eneva somou 452 GWh no segundo trimestre do ano, valor abaixo dos 1.344 GWh aferidos no mesmo período de 2023. Segundo boletim da companhia, apenas a UTE Jaguatirica 2 teve uma produção acima na comparação anual com 2023, de 198 GWh com disponibilidade média de 97% devido à manutenção no gerador da turbina. O despacho da usina foi de 75% para o mercado regulado, devido à menor demanda por carga em Roraima em função das temperaturas amenas registradas no período.

Já os ativos do complexo Parnaíba tiveram um despacho médio de 7% entre 24 GWh, bem menor do que os 32% demandados no ano anterior. Os comandos ocorreram por ordem de mérito de custo, quando da indicação dos modelos; restrição elétrica, em função de solicitação pelo ONS para garantia de confiabilidade e estabilidade do sistema; e unit commitment, acionado de forma complementar aos despachos necessários para atender as restrições contratuais das usinas.

A publicação também ressalta que a exportação de energia para a Argentina, que havia sido paralisada em função da indisponibilidade da estação conversora de Garabi devido as enchentes no Rio Grande do Sul, só voltou a acontecer na última semana de junho, impulsionada pela redução das temperaturas médias, atingindo médias diárias de 1,3 GWm de energia exportada ao longo de julho.

Solar

Em continuidade à trajetória de crescimento na fonte solar, o complexo Solar Futura 1 atingiu disponibilidade média de 97% segundo trimestre, sendo 98,5% no mês de junho, maior resultado alcançado desde o início da operação comercial do complexo, em maio de 2023. O empreendimento é composto pelas UFVs Futura 1 a 22 totalizando 692,4 MWac de capacidade instalada.

A geração líquida total do parque chegou a 367 GWh no período, apresentando volume inferior frente à geração do primeiro trimestre de 2024, principalmente decorrente da menor irradiância média auferida em Futura 1. A empresa salienta que são esperados diferentes níveis de geração ao longo do ano e o período compreendido entre abril e julho apresenta usualmente os menores índices de irradiância. O fator de capacidade atingiu 26,6%, refletindo essa sazonalidade.

Gás

A produção de gás natural da Eneva totalizou 0,17 bilhão de metros cúbicos (bcm) no segundo trimestre, sendo 0,11 bcm no Complexo Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, direcionado ao suprimento da UTE Jaguatirica II. A diminuição na comparação anual decorre de dois fatores: menor demanda de Parnaíba, dada a redução da demanda por exportação para Argentina; e a redeclaração do período de inflexibilidade contratual da UTE Parnaíba II, passando a não contemplar o resultado, que em 2023 abarcava junho.

O Campo de Azulão apresentou estabilidade no volume de gás produzido, acompanhando o despacho da usina Jaguatirica II. A companhia encerrou o período com um total de reservas 2P de gás natural de 47,2 bcm, sendo 37,3 bcm de reservas na Bacia do Parnaíba e 9,9 bcm no Amazonas. O volume reflete o saldo das reservas certificadas pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), referentes a 31 de dezembro de 2023, descontando o consumo de gás acumulado no primeiro semestre de 2024.