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A Auren Energia terminou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 91,1 milhões. O resultado ficou 50,2% abaixo do registrado no mesmo trimestre de 2023. A receita líquida de R$ 1,45 bilhão ficou apenas 0,9% acima dos R$ 1,43 bilhão do segundo trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado subiu 4,7% no período, indo a R$ 456,6 milhões.

O maior destaque do trimestre foi a combinação de negócios entre a Auren e a AES Brasil, criando a terceira maior geradora do país e com previsão de fechamento da transação em outubro de 2024. Além da AES Brasil, a Auren também adquiriu a Esfera Energia, uma das principais gestoras do país.

De acordo com a Auren, o aumento no Ebitda ajustado do trimestre é explicado, principalmente, por maiores dividendos recebidos dos ativos hidrelétricos com participações minoritárias, menor custo no segmento Holding e Pipeline, pela entrada em operação das UFVs e pelo melhor desempenho na comercialização.

No trimestre, houve um aumento de 15,9% na geração eólica no consolidado do trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, superior em 4,1% à certificação P50 e superior em 10,9% ao P90, em virtude de melhor recurso eólico e alta disponibilidade dos parques.

No semestre, o lucro da Auren recuou 16,5%, ficando em R$ 344,7 milhões. A receita de R$ 2,84 bilhões ficou em linha com a de R$ 2,85 bilhões do primeiro semestre de 2023. Já o Ebitda ajustado de R$ 816,6 milhões mostra uma queda de 1,9% na comparação com os R$ 832,3 milhões dos primeiros seis meses do ano passado.