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A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de agosto mostra uma mudança significativa no custo marginal de operação. O valor subiu 39,4%, ante o calculado para a primeira semana operativa do mês. O novo valor é de R$ 94,06 por MWh sendo R$ 96,58 para a carga Pesada, R$ 94,07 para a Média e R$ 93,10 por MWh para a Leve.

A combinação entre o aumento da carga e a redução das vazões auxiliaram nesse comportamento que levaram, até mesmo, à previsão de despacho térmico por ordem de mérito.

O ONS sinaliza que a previsão de crescimento da carga neste mês acelerou, ante o esperado inicialmente. Agora a estimativa é de alta de 3,8%, ou 75.864 MW médios. Os maiores índices de expansão estão projetados para o Norte com 7,2% e Nordeste com 7,1%. No Sudeste/Centro-Oeste, a alta deve ser a mais moderada com 1,8%, enquanto no Sul está em 5,6%.

As afluências do período recuaram ante o esperado sete dias atrás. No SE/CO a estimativa é de encerrar agosto com Energia Natural Afluente equivalente a 57% da MLT. No Sul está o índice mais elevado com 84% da média. Já no Norte e NE os valores estão em 48% e 44%, respectivamente.

Assim, o nível dos reservatórios estão em queda livre. A expectativa do ONS é de que no SE/CO o nível fique em 54,7% (ante os 61,9% atuais), no Sul é esperado um nível de 77,1% (nesta sexta-feira está em 89,5%), no NE chegará em 56,9% (agora está em 62,4%) e no Norte está a menor queda com 82,6% para 31 de agosto ante os atuais 83,9%.

O despacho térmico projetado nesta semana operativa que se inicia no sábado 3 de agosto é de 4.529 MW médios. A maior parcela é por inflexibilidade declarada pelas usinas, com 4.464 MW médios. Entram ainda 64 MW médios por ordem de mérito e mais 1 MW médio por restrição elétrica, no submercado Norte.

Segundo o ONS, com esse despacho térmico indicado pelo modelo Decomp o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 91,2 milhões. Já para as próximas semanas do mês a média do custo de operação esperado é de R$ 40,8 milhões.