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A energia distribuída em todas as áreas de concessão da Equatorial Energia aumentou 8% no segundo trimestre quando comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 14.120 GWh, sendo a maior expansão proporcional no Amapá com alta de 18,4%. O maior volume consumido de energia foi registrado em Goiás com 4.474 GWh. Já em energia faturada o volume aumentou 5,9% para 13.133 GWh. O volume de energia injetada total aumentou 7,9%.

Segundo a companhia, as concessões de distribuição do Norte, Nordeste e Centro-Oeste tiveram alta por conta da redução do desemprego, temperaturas elevadas e pelo maior consumo médio, com destaque para o consumo de clientes residenciais. O Pará apresentou um crescimento de 8,4% na energia injetada e o Amapá um aumento de 3,4%. No Pará e no Amapá, a energia distribuída do trimestre cresceu 7,3% e 18,4%, respectivamente. No período, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 6% no Pará e 3,2% no Amapá em relação ao total da energia injetada.

Já na região Nordeste o crescimento de energia injetada foi de 9,4%, 9,6% e 5,9%, nos estados do Maranhão, Piauí e Alagoas, respectivamente. A energia distribuída cresceu 11,1% (MA), 11,5% (PI) e 8,2% (AL). A Equatorial aponta que no trimestre, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 6,4% no Maranhão, 12,5% no Piauí e 7,2% em Alagoas.

No estado de Goiás, a energia injetada, novamente, apresentou forte crescimento, 10,4%. A energia distribuída registrou uma variação positiva de 10,9% entre períodos, refletindo a efetividade do trabalho de combate a perdas, mesmo com o expressivo crescimento de volume. No trimestre, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 8%.

Por sua vez, no Rio Grande do Sul, mesmo com o trimestre impactado pelos eventos climáticos extremos que afetaram a região, a energia injetada do período apresentou um aumento de 1,6% quando comparada com o mesmo período do ano passado. A companhia atribui esse desempenho ao registro de altas temperaturas até o mês de abril (período pré-evento climático), ao trabalho de restabelecimento da energia em áreas afetadas pelas fortes chuvas e ao registro de temperaturas muito baixas no mês de junho, que elevaram o consumo médio da concessão durante o período.

A energia distribuída do período apresentou uma redução de 2,9%, efeito que a concessionária esperava dadas as proporções do evento climático em sua área de atuação. Esse evento tem impacto no déficit de faturamento, atualmente na concessão o efeito médio é calculado em cerca de 60 GWh por mês a partir de maio, e que deve ser regularizado até o próximo trimestre.

Perdas e geração

Das sete distribuidoras do grupo, quatro estão abaixo do limite regulatório de perdas (Pará, Piauí, Alagoas e Goiás). Mas a companhia inclui nessa conta a CEA se considerada a cobertura adicional de CCC.

As perdas da CEEE-D, no trimestre, apresentaram um aumento de 0,9% quando comparadas aos três primeiros meses do ano e uma redução de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em sua análise esse resultado mostra o efeito dos eventos climáticos extremos em maio.

A geração eólica líquida foi de 773,6 GWh, enquanto a geração solar do período atingiu 104 GWh, um total de 877,6 GWh no trimestre. Esse volume representa uma redução de 2,2% ante o mesmo período do ano anterior. O efeito total do constrained off no período foi de 151,5 GWh. Desconsiderando os efeitos de constrained-off das eólicas e a geração solar no período o volume seria 0,8% superior.