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Imbuída em uma estratégia focada nos clientes finais que mais agregam mais valor, a Eletrobras mapeou 3,5 GW médios em contratos se encerrando entre 2025 e 2026 no mercado livre. A descontração abre espaço para a mesa de energia que está sendo formada pela companhia em São Paulo e que angariou 500 novas contrapartes nos últimos meses. Segundo o vice-presidente de Comercialização, Ítalo Tadeu, o momento é de estruturar a aproximação comercial através de análise de marketing, canais e desenvolvimento de novos produtos.

“Além de novos clientes finais, temos a missão de aumentar a duração dos contratos e reduzir o turning da carteira”, comentou o executivo durante teleconferência da empresa nessa quinta-feira, 8 de agosto. Na oportunidade, o presidente Ivan Monteiro, ressaltou que a Eletrobras será totalmente voltada em atender às necessidades dos consumidores.

Leilão e reforços

Sobre o leilão de capacidade que deve acontecer no fim do ano, estão em curso tratativas para habilitar alguns projetos hídricos ambientalmente e economicamente, aguardando a portaria definitiva do Ministério de Minas e Energia. “Não tem entrave nenhum quanto a greve do Ibama nesse momento. Mais à frente iremos avaliar se poderemos ter dificuldades”, complementou o VP de Estratégia e de Desenvolvimento de Negócios, Élio Wolff.

Sobre reforços e melhorias, a empresa tem olhado o tema da transição energética sob a demanda por novos investimentos em transmissão, não só em novas linhas, mas na revitalização das existentes. Em seu caso são mais de 60 mil equipamentos no segmento, representando 40% do escoamento de energia elétrica no país.

“Isso deve ocorrer no médio e longo prazo”, prevê o VP Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Haiama, salientando a criação de um comitê interno permanente que analisa constantemente o uso de capital para oportunidades a partir da segurança energética do sistema. “No trade off nossa decisão é pelo orgânico, prestando o melhor serviço com a melhor resiliência possível”, acrescenta, informando 99,97% e 99,93 de disponibilidade de linhas e transformadores, e acima de 80% na geração.

Acordos no TST

Questionado sobre as discussões envolvendo os acordos coletivos com entidades sindicais no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o VP de Gente, Gestão e Cultura, José Renato, informou que apenas um documento foi assinado, de um sindicato que representa 20% dos colaboradores. E que as outras frentes estão evoluindo, com as conversas retomadas após um recesso no Tribunal e boas perspectivas para conclusões.