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A extensão de prazo para projetos renováveis por 36 meses, dada pela MP 1212/2024, deverá ajudar os investidores a acomodar parte das incertezas de mercado. No foco estão os empreendimentos que aderiram aos termos da medida e que permitiu a concessão de três anos àqueles que aportassem a garantia financeira nos termos da Aneel.

Na avaliação da presidente executiva da Associação Brasileira da Energia Eólica e Novas Tecnologias, Élbia Gannoum, o volume de adesão, divulgado pela Aneel esta semana, foi considerado como dentro do esperado. Segundo a autarquia, foram recebidos mais de 2 mil pedidos, mas apenas 601 projetos foram aprovados somando 25,5 GW em potência instalada.

Élbia comentou durante o Lefosse Energy Day 2024 que esse prazo adicional ajudará as empresas a resolver as incertezas e riscos. Atualmente, lembra, esse risco é de falta de demanda, há uma questão de disponibilidade de máquinas que em 2021 e 2022 apresentava um cenário de empresas com fábricas ocupadas, e ainda, houve o atraso na disponibilidade de conexão e transmissão.

“A adesão esteve dentro do esperado, não seriam os 80 GW registrados, como realmente não foram. Quem aportou a garantia agora tem o compromisso. Com mais 36 meses as empresas podem sim melhorar a incerteza que havia”, disse a executiva. “Nossa leitura é de que os investidores conseguem acomodar parte das incertezas”, acrescentou.

Élbia comentou que nesse período é possível de ver energia com preços diferentes já que o PLD está passando pela recuperação dos valores e ao mesmo tempo há uma expectativa de crescimento econômico, fator que ajuda a mudar a conjuntura do setor.