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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse durante visita à fábrica da Vestas, no Ceará, que a Empresa de Pesquisa Energética está fazendo cálculos para um leilão de energia de reserva. De acordo com ele, o leilão depende de demanda e o governo quer evitar sobrecontratação de energia. “Queremos manter o custo da energia o mais baixo possível para criar um círculo vicioso da economia nacional”, afirma.

A realização do leilão de reserva foi uma das alternativas levantadas pelo CEO da fabricante de aerogeradores dinamarquesa Vestas, Eduardo Ricotta, para criar demanda que se transformem em encomendas para a cadeia industrial eólica brasileira. O setor vive um momento de oscilação da sua cadeia, com vários fabricantes entrando em estado de hibernação ou deixando o país. O executivo da Vestas lembrou ainda que quando houve o primeiro leilão dessa categoria, o presidente também era Luís Inácio Lula da Silva.

Quanto ao leilão de reserva de capacidade, que está previsto para esse ano, Silveira revelou que ainda faltam posicionamentos técnicos por parte do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O ministro lembrou que o certame será de potência, em favor da segurança do sistema e essa segurança só se dará com energia firme. Havia um movimento para que as baterias fossem incluídas nesse certame, mas a área técnica do governo tem sinalizado que este ano, como o leilão é para a segurança do sistema, elas não devem entrar, mas que no ano que vem a entrada é possível.

Silveira reconheceu que há uma grande ansiedade do setor para a realização desse leilão de potência. Mas ele advertiu que há uma grande responsabilidade do MME e que muitas mudanças no setor, nem sempre grandes, vem sendo implementadas em prol do sistema. Ele deu como exemplo as UHEs do rio Madeira, Jirau e Santo Antônio, que descarregavam na mesma subestação. A falta de investimentos na subestação levava a instabilidades que culminavam em despacho térmico. O governo cobrou da Eletrobras investimentos de modernização elétrica do parque hidrelétrico para evitar despacho térmico.

*O repórter viajou a convite da Vestas