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A produção de hidrogênio renovável no Brasil está com custo nivelado entre US$ 2,83/kg e US$ 6,16/kg entre algumas localidades estratégicas. A informação consta no índice de custo de produção de hidrogênio verde (LCOH) e de amônia verde (LCOA) da consultoria Clean Energy Latin America (Cela). No Workshop PSR/CanalEnergia que aconteceu em março desse ano, Rafael Kelman havia informado que o preço para o vetor estava naquela época entre US$ 5 e US$ 6, e que a competitividade seria representada por US$ 2.

O estudo da Cela também aponta que a produção de amônia verde a partir do H2V possui um alto grau de competitividade em relação aos métodos tradicionais com combustíveis fósseis no território nacional. Tida como essencial para descarbonização da produção agrícola e demais atividades econômicas, incluindo avanço na segurança alimentar, o gás verde tem custo de produção local entre 539 e 1.103 dólares por tonelada (US$/ton). Já a partir do hidrogênio cinza, que utiliza insumos fósseis como o gás natural, o valor fica entre US$ 361 e US$ 1.300 a tonelada.

O índice é atualizado anualmente e foi desenvolvido a partir da modelagem proprietária e experiência em múltiplos projetos da empresa com H2V no Brasil. O custo da produção leva em consideração as características únicas que o país possui nos âmbitos regulatório, legal, tributário e de recursos como energias solar, eólica e hidrelétricas, que alimentam a eletrólise para a separação do hidrogênio e do oxigênio da água, e logística, incluindo cruzamento de dados de investimento em plantas, operação e custo de capital.

Na atualização deste ano, além da novidade da inclusão do LCOA inédito, a Cela também elaborou um relatório mais completo com detalhes da tomada de decisão de projetos de H2V em 16 cenários diferentes a partir de 1.280 simulações, que pode ser adquirido pelas empresas interessadas. A ideia é que o levantamento possa ser um grande norte para otimizações técnicas e financeiras de um projeto e uma sinalização às autoridades brasileiras sobre a importância de fomentar a demanda para o consumo do vetor energético e da amônia verde no país.