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A diretoria colegiada da Aneel deu provimento ao pedido de diferimento tarifário pela RGE Sul, impactada pelo estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, após o maior desastre climático na história da região. Assim foi aprovado o índice de reajuste nas tarifas com efeito médio de 0%, sendo 0,16% para alta tensão e -0,06% para baixa tensão.
Foi homologado também o valor mensal de R$ 55 milhões em recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a ser repassado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) à RGE, de modo a custear os descontos retirados da estrutura tarifária.
Os custos da Parcela A representam 65,8% dos custos da concessionária, com sua consideração sendo responsável por 3,62% na composição do índice. Já a Parcela B teve 34,2% de representatividade nos custos, com impacto vindo do incremento de -0,31% do total do efeito médio a ser percebido pelos consumidores. Quanto aos componentes financeiros a serem recuperados no próximo ciclo tarifário, esses contribuíram com o efeito em -8,94% no atual reajuste.
Cabe destacar que a RGE também formalizou proposta de recomposição do financeiro para os processos de futuros, sendo de 50% no processo de 2026 e outros 50% no processo tarifário de 2027. Segundo a distribuidora, esse perfil de recomposição dos montantes tem como objetivo melhorar a acomodação dos impactos tarifários entre os períodos, de acordo com projeções tarifárias por ela realizadas.