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Durante o seminário ‘Diálogo G20 – Transições Energéticas’, realizado nesta quarta-feira, 14 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ), a coordenadora do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 e assessora especial do Ministro de Minas e Energia, Mariana Espécie, revelou que está em produção no ministério um roadmap de planejamento energético.

De acordo com ela, a ferramenta terá um olhar para o financiamento para a transição energética, abrangendo as oportunidades e opções que devem ser analisadas para viabilizar os investimentos no processo de forma geral. A Agência Internacional de Energia está auxiliando no projeto, identificando as várias fontes de financiamento.

O objetivo é que os resultados sejam apresentados na reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20, que ocorrerá entre os dias 01 e 03 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR). “É um dos primeiros esforços globais para tentar minimizar as assimetrias na distribuição dos recursos de modo global. O evento desta quarta foi organizado em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico e Itaipu Binacional, sendo preparatório para a Reunião.

A importância da diversidade de opções na transição deverá ser a mensagem do governo brasileiro na reunião em outubro. Segundo ela, não há apenas uma única solução que irá comandar o processo. “Todas as soluções de baixo carbono serão importantes, sem exceção”, avisa Marina Espécie.

Sobre a intensidade dos países do G20 na transição energética, a assessora especial do MME destacou que cada país do grupo tem um ponto de partida diferente, baseado em condições financeiras ou nos recursos naturais disponíveis. O Brasil é um dos líderes desse processo na relação dos 20 países. “São ritmos diferentes. Cada um está tentando se encaixar nesse contexto de transição lançando mão daquilo que é possível fazer no primeiro momento”, explica. Ela dá como exemplo a Índia, se projeta como carbono neutro apenas em 2070. A população  – que desbancou a da China como a maior do mundo, com 1,4 bilhão de habitantes  – e fatores  sociais e econômicos que tem impactado no processo justificam o cronograma.