Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Após reportar um prejuízo líquido ajustado de R$ 97,6 milhões no segundo trimestre do ano, a Serena Energia apontou que o primeiro semestre abaixo do plano de metas se deu em decorrência de recursos abaixo e receitas menores, de uma forma geral, além de atrasos nas conexões nos projetos de geração distribuída (GD), o que impactou o lucro no segundo trimestre em cerca de R$ 23 milhões.

De acordo com a empresa, o atraso nas conexões de ativos de GD aconteceram por parte das distribuidoras de energia que não cumpriram os prazos estabelecidos para as entregas. Durante reuniões mensais, a Serena notou que algumas obras de transmissão se quer haviam sido iniciadas. Atualmente a empresa conta com 37 usinas prontas para terem sua operação iniciada, mas somente 21 estão conectadas. A empresa ressaltou que a entrega de seus projetos e usinas foram todos realizados dentro do prazo, no entanto, a entrega por parte das distribuidoras não foram feitas, que em alguns casos, podem chegar até 01 ano de atraso.

O primeiro passo tomado, segundo a Serena, foi a entrada de mandato de segurança para obrigar as distribuidoras iniciarem as obras, visto que não foram obras priorizadas, apesar de mensalmente haver um comunicado e ser uma obrigação regulatória dentro do cronograma estabelecido. A companhia destacou também que irá buscar o ressarcimento da energia que não está sendo injetada no sistema. A partir dessas duas ações, a Serena informou que aumentará o acompanhamento e o andamento das obras de suas usinas que ainda serão conectadas.

Para o futuro a empresa enxerga a utilização de um recurso que possa atender 4h o aumento de carga no horário de ponta, que vai do final da tarde ao início da noite. Definindo como seria esse produto, a empresa percebeu que as baterias e os sistemas de armazenamento são um grande recurso para atender essa necessidade. Na visão da empresa, o Brasil não precisa de potência, já que as renováveis, incluindo as hidrelétricas, são capazes de atender a demanda, mas as baterias são as melhores opções que poderiam competir de forma igual com as fontes termelétricas e com valores 30% mais em conta.