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A Scatec reportou prejuízo líquido de 33 milhões de coroas norueguesas (NOK) no segundo trimestre do ano.  As receitas consolidadas e outros rendimentos foram de NOK 1,17 bilhão , o ebitda foi de NOK 930 milhões. As  receitas proporcionais somaram NOK 1,5 bilhão e o resultado ebitda alcançou NOK 951 milhões.

As usinas da companhia geraram 995 GWh no trimestre, acima dos 873 GWh durante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta uma base proporcional, com receitas de 1,05 bilhão de coroas norueguesas.  As receitas de geração de energia foram impulsionadas por novas plantas em operação na África do Sul, no Brasil e no Paquistão, além do reconhecimento de receitas do mercado de reserva nas Filipinas.

No Brasil, a Scatec possui com outros sócios a usina Solar de Apodi, no Ceará, com capacidade instalada de 162 MW, e o complexo solar de Mendubim, no Rio Grande do Norte, com capacidade total de 531 MW. No continente africano, a empresa possui dois projetos em construção, na África do Sul e em Botswana que estão se desenvolvendo bem. O segmento de desenvolvimento e construção entregou NOK 470 milhões em receitas, com uma margem bruta de 36%, incluindo uma liberação de contingência para a planta híbrida Kenhardt. A margem bruta relativa aos dois projetos em construção foi de 10%.

Além disso, a Scatec está iniciando a construção dos projetos solares Sidi Bouzid e Tozeur na Tunísia, com uma capacidade total de 120 MW (60 MW cada), em parceria com a Aeolus SAS, parte do conglomerado japonês Toyota Tsusho Group. Incluindo a Tunísia, a Scatec já empenhou NOK 590 milhões em investimentos de equity para projetos em construção, em comparação com a meta anual de investir 500-750 milhões em equity.

No Egito, a empresa assinou um acordo de compra de amônia por 20 anos com a Fertiglobe, para alavancar projeto de hidrogênio verde. A Scatec também concluiu os termos para a compra de amônia renovável da Yara Clean Ammonia, que será utilizada em seu projeto de hidrogênio verde em Damietta, também no Egito.

Aqui no Brasil, a Scatec garantiu um contrato de compra de energia (PPA) de 10 anos com a Statkraft para a usina solar de 142 MW, em instalação em Minas Gerais. Já em um acordo em Camarões, assinou um contrato de arrendamento com a ENEO para expandir sua capacidade de armazenamento de energia solar em baterias no país. Além disso, 56 MW de BESS (sistema de armazenamento de energia por bateria) foram adicionados ao backlog da empresa para expandir suas atividades de serviços auxiliares nas Filipinas.

A estimativa de produção de energia proporcional para o ano completo de 2024 está em uma faixa que vai de 4,1 a 4,5 TWh, uma redução de 100 GWh em função do desempenho do segundo trimestre. A estimativa de ebitda proporcional de NOK 3,75 bilhões permanece inalterada no trimestre.

Acordos

Em 30 de julho, a Scatec assinou um acordo com a TotalEnergies para vender sua participação de 51% na joint venture hidrelétrica africana com a Norfund e a British International Investment.

Já em agosto, concluiu o seu desinvestimento de equity de 54% na usina solar de 8,5 MW em Ruanda para a Fortis Green Fund I Rwanda Holdings Ltd (Fortis) e Axian Energy Green Ltd (Axian) por US$ 1,38 milhão. Nesse mesmo mês assinou um acordo com a Greenstreet 1 Proprietary Limited, uma subsidiária do STANLIB Infrastructure Fund II, gerido pela STANLIB Asset Management Proprietary Limited, para vender parte de sua participação nas usinas solares de Kalkbult, Linde e Dreunberg, com uma capacidade total de 190 MW, por um valor bruto de US$ 50 milhões.