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O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão da Energisa somou 3.349 GWh em julho, aumento de 11,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o último boletim da empresa, essa é a maior taxa em 18 anos, puxada principalmente pelos segmentos residencial e industrial, em função de temperaturas elevadas e do bom desempenho da cadeia de alimentos, papel e minerais.
Todas as nove distribuidoras apresentaram alta no mês, sendo quatro acima de dois dígitos: Mato Grosso do Sul (22,5%), Paraíba (14,3%), Rondônia (11,4%) e Minas-Rio (10,4%). No Mato Grosso, a taxa de 9,8% também foi destaque, avançando acima da média (3,1%) e direcionando 22% da demonstração mensal.
O aumento de 13,7% no setor residencial puxou a maioria das empresas, sendo o maior incremento para o mês em 18 anos, feito que impulsionou quase metade da elevação na demanda. Já a alta de 15,7% na indústria contou com crescimento expressivo da concessão Sul Mato-grossense, com 40,5%.
Nos comércios, acréscimos de 6,9%, com os maiores impactos vindo da Paraíba. Além da questão climática, calendário de faturamento maior, o bom desempenho de cooperativas, varejistas e distribuidores de alimentos foi decisivo.
Por sua vez, a classe outros apresentou aumento de 5,1% no consumo, puxada pelo poder público, enquanto no campo houve avanço de 14,7%, com destaque para agropecuárias e irrigantes.
No acumulado do ano, o Grupo Energisa reporta que o consumo avançou 11,6%, com residências e indústria sendo responsáveis por 72% do crescimento no consumo. Todas as subsidiárias aumentaram o consumo, com destaque para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.