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Bahia e Ceará são os estados com maior potencial para ocupar posições de destaque envolvendo o advento do hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil. Essa é uma das conclusões do estudo Cenários de descarbonização: oportunidades e incertezas da precificação de carbono Strategy& 2023, da consultoria PwC. O principal trunfo é a abundância de recursos naturais para a produção do combustível a custo competitivo, já que o Nordeste concentra 80% da produção de 80% da energia renovável no Brasil.

O estado baiano já é responsável por, em média, 30% de toda a energia eólica e 20% de toda fonte solar consumida no país, segundo informações da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, a partir de dados da Aneel e da CCEE. A matriz elétrica estadual já é mais de 90% renovável. A região também conta com portos importantes, como Salvador, Aratu e Ilhéus, visando o escoamento do H2 para o mercado internacional.

Da mesma forma, a publicação destaca o Ceará com o protagonismo do Porto de Pecém, que reúne pelo menos US$ 30 bilhões em investimentos planificados e 39 memorandos de entendimento envolvendo o vetor energético. A posição geográfica favorece o modelo de exportação, devido a sua maior proximidade com as rotas marítimas para a Europa.

Caso a cadeia de H2V se consolide no estado, o levantamento prevê um impulso em toda a cadeia de suprimentos, nos serviços portuários e logísticos, atraindo profissionais capacitados e a necessidade de aportes em cursos, formações compatíveis, além da possibilidade de atrair novas indústrias que precisem descarbonizar suas operações, criando uma roda contínua de desenvolvimento para a região.

A pesquisa também aponta que o hidrogênio renovável tem potencial para descarbonizar diversos setores, principalmente a indústria química, petroquímica, metais e cimento. A projeção é de que, até 2030, a demanda por hidrogênio cresça a um ritmo moderado e constante, com base em muitas aplicações de nicho nos setores industrial, transportes, energia e aquecimento residencial e comercial.

“O Nordeste tem condições de atrair novos investimentos para a descarbonização, podendo implementar negócios como os data centers, que consomem muita energia e poderão se beneficiar de uma proximidade da região geradora, maximizando o empreendimento”, conclui o sócio de Tributos para o setor de Energia da PwC Brasil, Vandré Pereira.