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A Empresa de Pesquisa Energética projeta que o investimento total associado às expansões no sistema de transmissão até 2039 deverá somar cerca de R$ 33,6 bilhões. Esse dado consta da edição do primeiro semestre do relatório PET/PELP, publicado duas vezes por ano pela empresa. A extensão em linhas de transmissão no período deverá chegar a 8,2 mil quilômetros enquanto a capacidade de transformação é projetada em 62.300 MVA.

De acordo com o relatório publicado, a maior parte desse valor, ou R$ 19,3 bilhões, referem-se a investimentos em linhas de transmissão. Os 43% restantes, R$ 14,3 bilhões, estão associados a subestações.

A grande parte dos investimentos previstos deverão ser colocados em licitação pela Aneel. São R$ 24,3 bilhões. Já os R$ 9,3 bilhões restantes são direcionados a instalações de caráter autorizativo.

Outra característica apontada nessa edição do PET/PELP é que a maior parte dos empreendimentos visam o atendimento aos mercados regionais. Apenas pouco mais de 30% dos investimentos contemplam o escoamento de geração, eventualmente envolvendo a ampliação das interligações. A EPE destaca que essa é a fotografia do momento, uma vez que os estudos apresentados no relatório são aqueles concluídos até maio de 2024. Há a perspectiva de aumento dos aportes uma vez que há estudos em andamento para uma nova interligação do Nordeste para o Sudeste em andamento.

Por região é o Sul o maior destino dos recursos recomendados. São R$ 15,3 bilhões (46% do total), outros R$ 12,5 bilhões no submercado Sudeste/Centro-Oeste (37%), R$ 3,4 bilhões no Norte (10%) e R$ 2,4 bilhões para o Nordeste (7%).

O documento PET/PELP Ciclo 2024 – 1º semestre contempla todas as obras que ainda não foram autorizadas ou licitadas, já computando os resultados do Leilão de Transmissão 001/2024, realizado em março.