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A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está retomando a prospecção de novas jazidas de urânio após 40 anos sem estudos deste tipo no país. Foi lançado o Programa de Parcerias em Prospecção e Lavra de Urânio, com a ideia de trabalhar em associação com empresas do setor da mineração. A nova rodada de pesquisas vem em um momento importante para o país, já que a produção nacional ainda é menor que o consumo doméstico das centrais nucleares de Angra 1 e 2, além de levar em conta a ampliação da demanda com a conclusão de Angra 3.

O preço da matéria-prima mais que triplicou nos últimos anos, segundo a entidade, trazendo uma avenida de oportunidades para o crescimento do setor na forma de exportação do elemento concentrado, e também com a possibilidade de oferta de combustível nuclear para o mercado internacional, agregando valor na cadeia de produção local.

Com o estudo de 40 anos atrás, o Brasil detinha a oitava maior reserva do mundo. No entanto, levando em consideração que a segunda maior reserva fica no Cazaquistão, que territorialmente é do tamanho do estado do Rio de Janeiro, é possível que o país chegue a assumir a segunda posição.