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A projeção de carga no Sistema Interligado Nacional indica crescimento de 0,3% em setembro, atingindo 77.432 MW médios, segundo dados apresentados na reunião dessa quinta-feira, 29 de agosto, da Programação Mensal da Operação do ONS. A previsão aponta também incremento de 1,8% em outubro na comparação com o mesmo período de 2023, chegando a 79.863 MWm, com o acumulado do ano perfazendo 5,7%.

Diferentemente dos outros submercados, o Nordeste ganhou destaque com um descolamento maior na comparação ao último PMO, desviando de 3,1%. O principal motivo é a diminuição das chuvas, segundo informações preliminares analisadas da CCEE. Assim a perspectiva passa de 2,4% para 4,7% em setembro em relação a 2023, e e ajustado para 3,9% em relação a outubro de 2023. No acumulado do ano, a taxa aparece em 5,3%.

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste também tem tendência de aumento nos próximos meses, principalmente em outubro, quando deve chegar a 44.836 MW médios contra 42.986 MWm na previsão de setembro. As taxas na análise com o mesmo período de 2023 constam em -2,8% em setembro (devido a base elevada de comparação) e 0,3% em outubro em função, principalmente, de temperaturas amenas. No acumulado do ano, alta de 3,6%.

No Sul, os valores projetados ficaram muito próximos ao de agosto, subindo 3,3% e 2,9% em relação a 2023, com o acumulado no ano em 5%. Na região Norte, o desvio em relação a última projeção foi de 0,4%, muito em função do consumidor intensivo ainda não ter retomado sua carga plena. A projeção é de 5,9% e 4,5% em setembro e outubro, seguindo com 7,2% no acumulado do ano.

La Niña cada vez menos provável no segundo semestre

Sobre as condições meteorológicas, foi ressaltado na reunião uma grande incerteza sobre a ocorrência ou não entre La Niña e neutralidade climática no segundo semestre, com o órgão australiano (Bureau de Meteorologia) já não tendo mais a previsão do fenômeno para a primavera.

Na análise consensual apresentada, a possibilidade do fenômeno diminuiu de 80% para 70% e vem reduzindo mês a mês e/ou ampliando o prazo para seu eventual começo, o que indica que tanto os modelos quanto os meteorologistas veem uma condição cada vez menos provável do fenômeno até o fim de 2024, o que aumenta as incertezas, inclusive para o próximo período úmido. Já as temperaturas devem ficar acima da média para todo país.