Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 486,7 milhões para a Sigma Mineração implantar uma unidade de beneficiamento de lítio de forma sustentável. Com recursos do Novo Fundo Clima, a empresa ampliará em 250 mil toneladas por ano a produção do concentrado deste mineral fundamental para as baterias dos veículos elétricos e outras aplicações.

Segundo as informações do BNDES, o projeto é considerado carbono líquido zero, por não utilizar químicos nocivos no processo, não ter formação barragens de rejeitos (o empilhamento é somente a seco), sem utilizar água potável (reutilização) e a energia virá de fontes renováveis, como hídrica, eólica e solar. O valor total do investimento é de R$ 492,4 milhões e tem como objetivo aumentar a capacidade produtiva de 270 mil toneladas por ano de concentrado de lítio para 520 mil na unidade da Sigma em Itinga (MG), que integra o projeto Grota do Cirilo.

“Nossa primeira planta industrial ‘greentech’ tornou-se um exemplo global de beneficiamento do lítio de forma ambientalmente sustentável, com agregação significativa de valor econômico para todos os stakeholders e a sociedade”, comenta a CEO e co-presidente do conselho da Sigma Lithium, Ana Cabra-Gardner.

Segundo ela, a atuação da Sigma transformou o Brasil na zona produtora global de lítio com as melhores práticas de inclusão produtiva, social e de rastreabilidade ambiental na indústria global de beneficiamento de insumos para baterias de lítio. Para o BNDES, investimentos desse tipo colocam o país como um agente importante na produção de minerais críticos para transição energética e aumenta seu potencial na cadeia de baterias.

Um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, o Novo Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), é gerido pelo banco. Com orçamento de R$ 10,4 bilhões, o objetivo é apoiar a implantação de empreendimentos, aquisição de máquinas e equipamentos e desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e à adaptação às mudanças climáticas e seus efeitos.