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A Aneel aprovou dois Projetos Piloto de Eficiência Energética propostos pelo Grupo Enel voltados para a instalação de caixas de medição blindadas em áreas de baixo poder aquisitivo no Ceará e no Rio de Janeiro. Esses projetos têm como objetivo principal combater as perdas comerciais, especialmente o furto de energia, promovendo também a conscientização sobre o consumo eficiente de energia.

Os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE), estabelecem que projetos da modalidade Piloto são aqueles considerados “promissores, inéditos ou inovadores”, em pelo menos algum aspecto, incluindo pioneirismo na área de eficiência energética e buscando experiência para ampliar, posteriormente, sua escala de execução. Os projetos aprovados pela Aneel possuem metodologia inovadora, com a agrupação dos medidores em quadros blindados compostos de aço e concreto, energizados por transformadores exclusivos, sem o uso da rede de baixa tensão da distribuidora.

No Ceará, a Enel prevê a instalação de 50 caixas de medição blindadas, a doação de 170 padrões de entrada e a substituição de 13.600 lâmpadas por modelos LED em 1.700 unidades consumidoras (UC). Já no Rio de Janeiro, pretende-se instalar 250 caixas blindadas e substituir 26.505 lâmpadas antigas, além de 1.644 geladeiras e chuveiros em 5.000 UC. Ambos os projetos incluem ações de educação sobre o uso seguro e racional de energia, além de orientações para o cadastro na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

Os projetos pretendem aferir e validar os resultados em termos de economia de energia e redução das perdas comerciais nos ramais em que as caixas serão instaladas por meio de um processo de Medição e Verificação (M&V) que utiliza o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP). Dentre os resultados esperados estão a redução das perdas comerciais nas áreas de concessão, e a melhoria da segurança dos medidores de energia contra fraudes.

O investimento nos projetos é de R$ 1.793.797,12 no estado do Ceará e de R$ 14.769.159,73 no do Rio de Janeiro, com uma relação custo-benefício (RCB) estimada de 0,997 e 0,38, respectivamente, o que demonstra a viabilidade econômica das iniciativas.