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A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota de crédito em escala global de BB- para BB, e reafirmou os ratings de longo e curto prazo na escala nacional da Eletrobras em brAAA/brA-1+ com perspectiva estável. A revisão reflete a melhoria operacional e financeira da empresa desde sua privatização em junho de 2022, com a redução de custos e despesas, simplificação da estrutura organizacional, redução de contingências, otimização da alocação de capital e gestão de passivos financeiros.

A publicação ressalta os mais de 50% dos fluxos de caixa vindos de negócios regulados estáveis e previsíveis na transmissão e geração, e afirma esperar agora uma dívida sobre EBITDA entre 4,5x e 5,0x e geração interna de caixa sobre dívida entre 10% e 13% até 2026. A liquidez confortável é explicada pela geração de fluxo de caixa positiva, as vendas de ativos e o refinanciamento da dívida. Já o fato de o governo desejar representação no conselho da empresa, fez a S&P manter a avaliação moderadamente negativa no quesito administração e governança.

Comercialização vai bem

Ao ser privatizada, a companhia pagou uma taxa de outorga de aproximadamente R$ 25 bilhões para migrar gradativamente para o mercado livre os 7,5 GW de energia assegurada que suas UHEs geravam antes sob o regime de cotas, que era remunerado com base em seus custos de operação e administração.

Desde então, desenvolveu seu próprio negócio de comercialização, visando novos clientes industriais e comerciais. Este ano, foram mais 551 novas contrapartes no ambiente, o que aumentou seus níveis de contratação para os próximos anos. Na visão da agência, isso deve aumentar os preços médios contratados e as margens de geração da Eletrobras, anteriormente limitadas pela baixa remuneração sob o sistema de cotas.