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A geração distribuída (GD) acabou de registrar 32 gigawatts (GW) de capacidade no Brasil. A geração distribuída experimentou um crescimento exponencial nos últimos 4 anos e tem sido responsável pelo crescimento da energia solar fotovoltaica no Brasil. Em 2023, o mercado de GD ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões em investimentos acumulados. A projeção é que em 2024 haja um crescimento de mais 35%, totalizando mais de R$ 140 bilhões.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, o crescimento acelerado da GD no país é impulsionado pela conscientização ambiental da população, mas envolve também a busca por alternativas energéticas mais baratas e por maior autonomia e controle sobre o consumo em si.
O executivo afirmou que a previsão é de que até o fim de 2024 a GD ainda adicione cerca de 4 GW ao circuito, terminando o ano com 36 GW. De acordo com ele, o investimento privado, feito por pessoas ou empresas na geração de energia próximo ao local do consumo, traz diversos benefícios para o consumidor, para o sistema elétrico e para a economia nacional, porque gera empregos e dinamiza o mercado de energia com base em fontes renováveis.
Hoje, a GD está presente em todos os estados do Brasil, e possui mais de 1 GW em mais de dez. Além disso, a geração distribuída atende mais de 4 milhões de unidades consumidoras e ultrapassa 2.800 usinas conectadas.
Entre os estados, São Paulo lidera com 4,5 GW, em seguida Minhas Gerais com 4,1 GW, Rio Grande do Sul com 2,9 GW, Paraná com 2,9 GW e Mato Grosso com 2,0 GW.