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A Eletrobras unificou seu sistema de geoprocessamento, onde o objetivo principal é garantir a segurança de pessoas, dos ativos e do meio ambiente. Com base nessa necessidade de monitorar ativos de forma remota, desenvolver e aplicar tecnologias que reduzem, preventivamente, o risco de danos e acidentes, a empresa investiu R$ 16 milhões que garantem o monitoramento de 3.426 quilômetros de linhas de transmissão e, ainda, de 14.189 quilômetros quadrados de reservatórios.

O Protector está inserido no PortalGeo da Eletrobras, que é o hub da companhia, onde está disponível, o mapeamento de todos os ativos de transmissão e geração, que ficam acessíveis para os usuários da empresa. Com o Protector, é possível, por exemplo, monitorar o surgimento de novas ocupações irregulares para garantir a segurança do sistema, das pessoas e do meio ambiente. A tecnologia também garante, para todas as subsidiárias, um banco de imagens de satélite diário para apoio à análise de eventos pelas diversas áreas da Eletrobras.

De acordo com Jader Fernandes de Jesus, diretor de Licenciamento Ambiental da companhia, o monitoramento abrange todas as operações de geração e transmissão da empresa, permitindo acessos remotos, a qualquer momento, a todos os ativos da companhia e suas áreas de concessão. “O sistema é uma inovação para fazer uma gestão bem objetiva e assertiva dos nossos ativos, que inclui mais de 60 unidades de geração, e 73 mil quilômetros de linhas de transmissão”, apontou Jesus.

Baseado em detecção de mudanças, o banco de imagens é feito diariamente, onde o sistema realiza comparação de imagens com períodos diferentes, inclusive com fotos históricas, desde 2007. “Através de todo esse banco, que aponta as mudanças, foi desenvolvido toda uma plataforma web, onde todas as equipes responsáveis pelo monitoramento e tratamento dos fenômenos acessam os alertas e tomam as devidas ações no sentido de notificar um ocupante indevido, judicializar alguma ação, mas também agir, principalmente, de forma preventiva, combater e evitar que os problemas persistam”, destacou Valeria Carazzai, Gerente Executiva de Geoprocessamento e Gestão Fundiária dos Ativos em Operação.

Captação de imagem do sistema Protector (Divulgação: Eletrobras)

Em funcionamento desde maio de 2024, o sistema pode acessar qualquer ativo, mesmo os com acessos mais difíceis, através de aplicativos móveis, o que também ajuda a resguardar a segurança das equipes e dos operadores que estão de serviço. “Agora podemos nos planejar estrategicamente e combater de forma mais estruturada os ativos que são mais críticos. Isso não era possível antes dessa tecnologia, porque não temos como colocar equipes de campo para fazer varredura em 73 mil quilômetros de linha”, ressaltou Valeria.

Captação de imagem do sistema Protector (Divulgação: Eletrobras)

Jesus enfatizou ainda que na nova gestão da Eletrobras foi criada uma diretoria e uma gerência executiva de geoprocessamento para fazer a coordenação das empresas. Desse modo, unificaram todos os esforços para que se pudesse alcançar um objetivo maior. “Com o passar do tempo mais tecnologias vão sendo inseridas no processo e ganhando mais conhecimento, além de maturidade. O grande ponto é a unificação e concentração de toda inteligência que a companhia tem em um único ponto, traduzindo isso em ganha de confiabilidade para o Sistema Interligado Nacional”, finalizou.