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A RZK Energia quer chegar ao final de 2025 com um volume de 350 MWp em capacidade instalada. Atualmente, a companhia fundada em 2018, conta com 275 MWp entre projetos em operação e em construção e que estão com a parte financeira equacionada. A empresa prevê realizar uma emissão de mais R$ 188 milhões para avançar nos 75 MWp que faltam para chegar à meta em ativos operacionais e cerca de 1 milhão de consumidores atendidos até o final de 2026.

O CEO da empresa, Luiz Serrano, contou em entrevista à Agência CanalEnergia que a maior parte dos investimentos estão em geração distribuída, há atualmente cinco térmicas a biogás nessa mesma modalidade. Duas no Rio de Janeiro e mais três na cidade de São Paulo, uma em Perus e duas na zona leste da cidade. Inclusive, a primeira é a UTE São João, que foi viabilizada com emissão de bonds com créditos de carbono.

Já essa tranche restante de 75 MWp deverá marcar a chegada da empresa em novas geografias no país. O plano é que a RZK tenha presença física no Ceará, Espírito Santo e Bahia. Inclusive, as conversas para esses novos projetos estão em andamento, disse ele sem revelar os planos. A estratégia da companhia que tem fundos de investimentos como acionistas de referência é a de aumentar sua presença no mercado de GD. “É ser no futuro uma distribuidora digital de energia sem ser concessionária”, define o executivo.

Segundo as contas de Serrano, já são 250 mil unidades atendidas pela RZK Energia, volume alcançado por meio de parcerias que a companhia fechou e vem fechando. Ele cita entre essas acordos com a Fit Energia, do Banco Santander, Fotus (no segmento de distribuição solar), entre outras que ele promete divulgar em breve mas que dá uma pista. “São empresas de saneamento, de telecom e serviços financeiros, que potencializam a venda de energia por meio do canal comercial deles, que por serem bem diversificados reduzem o custo de aquisição do consumidor”, explica.

Essa aposta toma como base além da expansão do mercado livre na alta tensão a possível chegada do ACL a toda a baixa tensão, apesar desse último grupo já poder acessar energia por meio da GD, principal mercado que a RZK atende.

E de olho nesses consumidores a RZK atua com projetos enquadrados como GD 1, aqueles que mantiveram o benefício de desconto de 100% da TUSD até 2045. Segundo Serrano, ainda há um estoque considerável de projetos nesse campo e que por isso não pensam ainda em passar ao chamado GD 2. Até porque muitos que conseguiram o direito ao desconto não devem sair do papel por falta de estrutura para viabilizar financeiramente os projetos.

E por falar em estrutura financeira, a RZK está de olho em uma nova emissão de debêntures incentivadas que serão o suficiente para atender à metade da expansão que ainda resta da empresa.  Essa emissão, diz o executivo que teve vivência no mercado financeiro, está sendo estruturada e será a mais elevada da RZK com R$ 188 milhões. A primeira, em 2019, foi de R$ 32 milhões a segunda de R$ 155 milhões e esta terceira poderá equacionar metade da demanda financeira para chegar aos 350 MWp.  Uma outra parte foi financiada por capital próprio. Ao total, ele calcula que os aportes da companhia somarão entre R$ 1,3 a R$ 1,4 bilhão.

Serrano, que é cotista de um dos fundos controladores da RZK, diz que o modelo de sociedade na empresa é positivo e ajudará na continuidade da expansão nos próximos anos.