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O Brasil registrou deflação no mês de agosto. Segundo cálculos do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo recuou 0,02%, índice 0,40 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,38%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2023, a variação havia sido de 0,23%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois tiveram queda e influenciaram o resultado de agosto, o principal foi Habitação que recuou 0,51% por conta da energia elétrica residencial, que passou de +1,93% em julho para redução de 2,77% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde ante a amarela do mês anterior. Além disso, foram verificados reajustes tarifários nas seguintes áreas: Porto Alegre (-0,69%), com reajuste médio de 0,06% em uma das concessionárias a partir de 19 de agosto; Vitória (-1,49%), com redução de 1,96% a partir de 7 de agosto; São Paulo (-3,07%), com redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias a partir de 4 de julho; São Luís (-4,52%), com redução de 1,11% a partir de 28 de agosto; e Belém (-5,63%), com redução de 2,75% a partir de 7 de agosto.
Outro grupo analisado pelo IBGE que contribuiu para a deflação foi Alimentação e bebidas com queda de 0,44%.
Regionalmente, a maior variação ocorreu em Porto Alegre (0,18%), influenciada pela alta da passagem aérea (21,59%). Por outro lado, a menor variação ocorreu em São Luís (-0,54%), por conta dos recuos da energia elétrica residencial (-4,52%) e do tomate (-23,78%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC teve queda de 0,14% em agosto, 0,40 p.p. abaixo do resultado observado em julho (0,26%). No ano, o INPC acumula alta de 2,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,71%, abaixo dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.