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Os acionistas da Auren Energia aprovaram em assembleia a incorporação da AES Brasil, que ocorrerá por meio da ARN Holding, a empresa que reunirá os ativos das duas geradoras e que depois será incorporada sob a companhia. O desenho dessa transação determina que antes dessa operação será efetuado um o aumento do capital social da ARN, mediante emissão de ações ordinárias a serem subscritas pela Auren, a incorporação da totalidade das ações de emissão da AES Brasil, com a consequente conversão da empresa que pertence ao grupo norte-americano que está de saída do Brasil em subsidiária integral da ARN.
Com a efetivação da Incorporação de Ações, os acionistas da AES Brasil receberão, para cada 1 ação ordinária de emissão da empresa 10 novas ações de emissão da ARN. A formação desse conjunto de papeis é formado por 3 opções. A primeira prevê para cada 1 ação da AES Brasil serão 9 Ações ON ARN e 1 Ação PN ARN, a segunda prevê 5 Ações ON ARN e 5 Ações PN ARN, ou ainda, 10 Ações PN ARN. É previsto ainda um resgate de ações aos acionistas preferencias da ARN ao valor de R$ 1,15 a ser atualizado e ajustado.
Após esses marcos é que ocorrerá a Incorporação da ARN pela Auren, que acarretará no aumento de capital e a emissão de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. O capital social da Auren será aumentado no montante de até R$ 247,6 milhões. Assim. a ARN será extinta e os ativos que antes faziam parte da AES Brasil passarão a fazer parte da Auren. Essa fase tem como data prevista de conclusão 31 de outubro de 2024.
A aquisição da AES Brasil foi anunciada pela Auren em 15 de maio, depois de alguns meses de especulação de que o negocio estaria sendo avaliado. A Auren, como empresa combinada resultante, terá 8,8 GW passando a ser a 3ª maior empresa geradora do país saindo da 11ª posição que ocupa atualmente. Após a conclusão da negociação a empresa terá em seu portfolio 54% de geração hidrelétrica, 36% na fonte eólica e 10% na solar. Serão 39 ativos operacionais e em construção e potencial de se beneficiar de significativas sinergias corporativas. A otimização de processos corporativos trazido a valor presente à época do anúncio estava estimado em R$ 1,2 bilhão, além de sinergias financeiras e operacionais.