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O governo avalia a possiblidade de retomada do horário de verão a partir de outubro como um instrumento que pode ajudar na redução do consumo de energia elétrica no horário de ponta. “Objetivamente é algo que está colocado na mesa, mas não existe uma decisão, porque até depende do índice pluviométrico” afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista nesta quarta-feira, 11 de setembro.

Segundo Silveira, qualquer possibilidade que aponta uma solução para a modicidade tarifária e a segurança do setor deve ser avaliada. Essa análise esta sendo feita pelo ministério, que vai considerar outros aspectos positivos além da questão energética, que são os impactos sobre o turismo, bares e restaurantes e toda a economia cotidiana.

O ministro disse que o governo poderia optar por usar térmicas suficientes parra abastecer o sistema, mas isso vai custar muito caro e deprimir a economia. Lembrou que país está em um momento crítico, que é o  despacho térmico de ponta, no início da noite, quando as pessoas retornam a suas casas.

“Naquele horário é que a gente tem um grande pico e é exatamente o momento que nós estamos perdendo as energias intermitentes. É onde a solar não está mais produzindo no início da noite e a eólica produz menos, então nós precisamos despachar térmica. Se a gente puder diluir isso no horário de verão, talvez seja um ganho que vá dar a robustez inclusive ao sistema.”

Histórico

O Horário e Verão foi aplicado pela primeira vez no Brasil na década de 1930. O objetivo é o melhor aproveitamento da luz natural, com a adiantamento do relógio em uma hora para reduzir a concentração de consumo entre 18h e 21h.

Adotado de forma continua desde 2008, ele foi suspenso por decreto em 2019, durante o governo Bolsonaro. A justificativa era o deslocamento do horário de pico do consumo para o meio da tarde, além de uma suposta rejeição da população.