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As medidas de “justiça tarifária” prometidas pelo Ministério de Minas e Energia no projeto de reforma do setor elétrico podem trazer redução de 10% na conta do consumidor regulado, segundo o ministro Alexandre Silveira. Ele não foi explicito, porém, ao ser perguntado se haveria, em contrapartida, alguma alta de custo para os grandes consumidores do mercado livre.

“Eu não vou dizer que o mercado livre vai bancar, porque não seria correto a gente dizer que vai bancar. Na verdade, o que eu digo é: hoje, quem está no mercado livre, na alta tensão, paga menos que o regulado. Isso não é justiça tarifária. Então, a sua pergunta já é a minha resposta”, afirmou em entrevista nesta quarta-feira, 11 de setembro. O ministro já declarou em outras ocasiões que é favorável a uma melhor alocação de custos entre os ambientes livre e regulado.

Silveira admite que a proposta do MME pode não sair em setembro, como planejado, embora reforce essa expectativa. O texto já passou pela análise da Casa Civil, de onde retornou para alguns ajustes antes da apresentação formal e do envio ao Congresso Nacional.