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O Operador Nacional do Sistema Elétrico deverá apresentar, até o início de outubro, um plano de contingência para garantir o fornecimento de energia ao Sistema Interligado Nacional e ao sistema isolado de Roraima, no período de 2024 a 2026. A determinação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em ofício enviado ao diretor-geral do ONS, Márcio Rea, no último dia 6 de setembro.

No documento obtido pela Agência CanalEnergia, Silveira dá até 30 dias para a apresentação de uma proposta. O ministro justifica o pedido, lembrando que as condições de atendimento ao sistema apresentadas pelo Operador, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico realizada no dia último dia 03/09, exigem medidas objetivas para manter a segurança do abastecimento energético do país.

A primeira reunião para tratar do assunto foi realizada na última quarta-feira (11/09) e teve a participação de representantes do ONS, do MME e da Empresa de Pesquisa Energética. Foi mais um encontro de organização dos trabalhos, segundo relato de um dos participantes do encontro.

Para as próximas duas ou três semanas estão previstas outras reuniões, uma delas possivelmente já na semana que vem com a presença da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

O Plano de Atendimento Eletroenergético para o Sistema Interligado Nacional e para o Sistema Isolado de Roraima deve propor, entre outras ações, medidas concretas para cada ano, a serem adotadas pelas instituições que compõem o CMSE.

O ONS confirmou ter recebido o ofício do ministro e garantiu que “todos os diagnósticos e recomendações serão consolidados no documento solicitado e apresentados ao poder concedente, no prazo determinado.” O operador explicou que as avaliações das condições de atendimento ao sistema são realizadas de forma permanente e divulgadas pela instituição em produtos como o Plano da Operação Energética e o Plano de Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN.

Na reunião mensal de setembro, o  CMSE recomendou uma série de ações ao operador, para garantir o atendimento ao SIN até o término do atual período seco. Entre elas estão a continuidade do despacho de usinas termelétricas, inclusive fora de ordem de mérito, se necessário; a eventual utilização de critérios de desempenho e segurança menos restritivos na operação do sistema e a articulação para a operação excepcional do reservatório intermediário da hidrelétrica Belo Monte.