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Análise da Wood Mackenzie mostra que a entrada global de pedidos de turbinas eólicas atingiu no primeiro semestre fiscal 91,2 GW de atividade, um aumento de 23% em relação ao ano anterior. O investimento de desenvolvedores no período totalizou US$ 42 bilhões, crescimento de 3% em relação ao ano anterior. No semestre, a Envision foi a líder em entrada geral de pedidos, seguida pela Windey e Goldwind, todas com mais de 12 GW de atividade.
De acordo com a análise, grande parte do aumento foi por conta da entrada de pedidos no segundo trimestre, que excedeu 66 GW devido em grande parte à demanda na região norte da China. Além de 70 GW de pedidos para seu mercado interno, a China também capturou 5 GW de pedidos no exterior. Os desenvolvedores na Índia também fizeram grandes avanços no semestre, gerando um aumento de 69% em relação ao ano anterior. A região Ásia-Pacífico foi responsável por 85% da entrada global no primeiro semestre.
Mas em contraste com o forte desempenho dos fabricantes na região da região Ásia-Pacífico, os da cadeia industrial ocidentais lutaram devido à intensificação da competição por uma demanda mais modesta e contribuíram com apenas 13% da entrada de pedidos globais no primeiro semestre. No total, a entrada de pedidos fora da China diminuiu 16% no primeiro semestre. A entrada nas Américas e na Europa caiu 42% com menos de 10 GW combinados encomendados no primeiro semestre.
Segundo Luke Lewandowski, vice-presidente de pesquisa global de energias renováveis da Wood Mackenzie, os fabricantes chineses continuam a quebrar recordes de pedidos em atividade tanto no mercado local quanto no exterior. Já os ocidentais estão lutando para manter o ritmo, desafiados pelas vantagens competitivas da China em preços e disponibilidade. Ainda de acordo com Lewandowski, o mercado offshore global tem quase 30 GW de pedidos condicionais, dos quais 21 GW são para projetos na Europa e nos EUA, mas a economia desafiadora continua a atrasar a conversão em pedidos firmes.