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O Operador Nacional do Sistema Elétrico implementará a partir desta terça-feira, 17 de setembro adaptações nos processos de restrição de geração eólica e fotovoltaica, com o objetivo de aprimorar a segurança do Sistema Interligado Nacional. Na prática representa uma possibilidade de mudança nas restrições que estão impostas desde agosto do ano passado após o apagão de 15 de agosto, quando passou a adotar nível de restrição elevado em uma operação que passou a chamar de conservadora e isso veio contribuindo para o aumento do constrained off.
De acordo com o ONS, a medida trará maior confiabilidade para o SIN e possibilitará que essas restrições, quando necessárias, não fiquem concentradas em alguns conjuntos de geradores e/ou regiões.
As restrições de geração que estão no foco do operador acontecem devido a situações do sistema que exigem o atendimento de uma limitação na rede de transmissão. Atualmente, pela metodologia utilizada, a decisão sobre qual gerador será aplicado o corte tem como base o fator de sensibilidade, ou seja, no impacto daquela restrição na redução de carregamento de ativos de transmissão na região.
Sem detalhar essa metodologia, o ONS explicou que continuará considerando o fator de sensibilidade, porém passará a considerar um conjunto maior de geradores agrupados em função do impacto semelhante no fluxo de potência que precisa ser controlado.
A nova metodologia será aplicada, inicialmente, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará em razão dos benefícios para aprimorar a segurança elétrica desses dois estados, aliás vale lembrar que a perturbação que derrubou quase 20 GW de carga no ano passado ocorreu no Ceará.