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A Veolia Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em usinas situadas nos centros de gerenciamento de resíduos (CGRs) que estão localizadas em Iperó (SP), Guarulhos (SP) e Biguaçu (SC). Juntas geram 12,4 MW de energia e recebem e tratam, ao todo, 2,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos e industriais por ano.
De acordo com o gerente técnico dos centros de gerenciamento de resíduos e operações das usinas termelétricas da Veolia Brasil, João Mosciatti, as três usinas, ao coletar o biogás produzido pelos resíduos produzem energia limpa. “A implementação dessas tecnologias, com excelência operacional, contribui para a mitigação das mudanças climáticas e a promoção da economia circular”, disse.
A companhia vem avançando em um plano robusto para a redução de emissões e valorização energética do biogás. “Nos nossos centros de gerenciamento de resíduos, além das usinas termelétricas, temos implementado sistemas centralizados (flares) para a queima de gás não utilizado no processo de geração de energia e estamos com vários projetos de biometano em curso”, ressaltou Mosciatti. Com essas ações, a Veolia busca atingir a sua meta de redução de 70% de suas emissões nos CGRs até 2027, ao mesmo tempo que cresce sua atividade de geração de energia local e verde.
Comercialização
A comercialização de toda essa produção da Veolia no mercado livre de energia conta com o apoio da Migratio Energia. A capacidade gerada pela empresa é suficiente para atender o equivalente a uma cidade de 42 mil habitantes.
As usinas se integram às redes elétricas locais e a energia produzida é vendida às empresas e comercializadoras de energia. Esse aspecto permite uma importante redução nos custos de transmissão e evita os impactos ambientais normalmente decorrentes da geração centralizada. “A venda da energia é realizada, na sua grande maioria, por meio da modalidade PPA (contratos de três anos), mas também em SPOT (curto prazo) numa porcentagem menor”, explicou o gerente técnico da Veolia.
*A repórter viajou a convite da Migratio