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O Ministério de Minas e Energia (MME) apontou um crescimento na demanda a partir de projetos de Data Center com processos abertos para acesso à rede básica. Os pedidos para este segmento indicam uma demanda máxima que pode chegar 9 GW até 2035, considerando 22 projetos registrados nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. Em maio deste ano, as solicitações de acesso ao sistema de transmissão para data centers eram de 12 projetos, com uma demanda máxima de 2,5 GW até 2037, ou seja, um crescimento de 3,6 vezes no intervalo de apenas quatro meses.

Segundo o ministro Alexandre Silveira, o crescimento do setor de Data Centers no Brasil demonstra nossa capacidade de nos consolidarmos como um hub tecnológico da América do Sul, impulsionado por um sistema elétrico robusto e predominantemente renovável. Ele ainda afirmou que o MME, em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), tem trabalhado para garantir que nossa infraestrutura elétrica acompanhe essa transformação digital, oferecendo condições ideais para novos investimentos.

Ainda para 2024, a programação de estudos de transmissão da EPE prevê a emissão de novos relatórios que irão mostrar expansões adicionais que possibilitem a conexão de volumes maiores de demanda nas regiões candidatas a receber os projetos. Atualmente, metade dos processos para acesso à Rede Básica de Data Centers do Sistema Interligado Nacional (SIN) já receberam portarias. Os outros ainda tramitam em etapas intermediárias de estudo e análise, em que é avaliado o ponto ótimo de conexão na rede, com base em critérios técnicos e econômicos.

Com a tendência de aumento nos investimentos digitais nos próximos anos, que vai demandar reforços no suprimento de energia elétrica, ganham importância os esforços do Governo Federal para o avanço de índices mínimos de eficiência energética para equipamentos e edificações. O MME publicou em fevereiro de 2024 a Resolução CGIEE nº 1/2024, que traz agenda regulatória relacionada a esse esforço, contribuindo para a preservação das redes elétricas nacionais e para reduzir a pegada de carbono do Brasil.

De acordo com o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, o trabalho desenvolvido tem permitido adaptar as metodologias e perspectivas de planejamento da expansão do setor elétrico, para fazer frente às novas demandas e tecnologias que vêm surgindo.