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A Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (Absolar) divulgou que a fonte solar, que chegou a 47 gigawatts (GW) de potência instalada, já evitou a emissão de 57 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Segundo a entidade, o setor já atraiu mais de R$ 217,8 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no país, desde 2012.
Segundo a Absolar, a crise climática no Brasil, que já acumula impactos bilionários à sociedade, com alagamentos, secas históricas, queimadas e mais gastos com saúde pública, trouxe um novo capítulo no setor elétrico: aumento na conta de luz com a bandeira vermelha, resultado da falta de chuvas e do uso de usinas emergenciais.
De acordo com o CEO da entidade, Rodrigo Sauaia, esta situação adversa poderia ser ainda pior, se não fosse o alívio à demanda e aos recursos hídricos promovidos pelas fontes renováveis não-hídricas na matriz, como solar, eólica, biogás e biomassa. “Sem elas, as tarifas estariam ainda mais altas, o risco ao abastecimento seria maior e o ar poderia carregar ainda mais poluição pela queima de mais combustíveis”, disse. Diante deste cenário climático, cada vez mais frequente e extremo, o executivo aponta que é fundamental ampliar a diversificação da matriz elétrica.