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O estudo realizado pelo ONS e apresentado na quinta-feira, 19 de setembro, na reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), aponta que a aplicação do horário de verão, em cenários de afluências críticas, poderá trazer uma redução de até 2,9% da demanda máxima. Será o Governo Federal a definir se aplicará ou não, mas segundo os dados do operador, pode trazer uma economia no custo da operação em torno de R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro, conforme afirmou o ministro Alexandre Silveira em coletiva realizada na noite anterior.
Em nota o Operador reforçou que não há risco de faltar energia este ano e que estão sendo tomadas medidas para garantir a segurança do sistema, principalmente nos horários de ponta. Entre as medidas, está a importância da adoção do horário de verão nos estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, como medida para redução dos custos, garantia de suprimento e aumento da confiabilidade do SIN no horário de demanda máxima (ponta) noturna, em prazo compatível com sua implementação.
Além disso, destacou o ONS, as ações apresentadas visam garantir o suprimento de energia para a sociedade neste momento de estiagem severa e demanda elevada em função das temperaturas acima da média. Entre as medidas estão reconhecer a importância do projeto-piloto no âmbito do Programa de Resposta da Demanda, aprovado pelo despacho Aneel nº 2.679/2024, para dispor de recurso adicional para o atendimento da demanda máxima do SIN. E ainda, manter as defluências mínimas nas usinas hidrelétricas de Porto Primavera e de Jupiá, ambas no rio Paraná entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, para os níveis de 3.900m³/s e 3.300m³/s, respectivamente, até o final do próximo período seco, em outubro de 2025.
E mais, viabilizar o uso do reservatório da hidrelétrica de Belo Monte com vazão mínima de 100 m³/s, ao invés de 300 m³/s, respeitadas as licenças e autorizações necessárias, e possibilidade de uso no horário de ponta, além de sinalizar a importância da entrada em operação da LT 500 kV Porto do Sergipe – Olindina – Sapeaçu; LT 500 kV Terminal Rio – Lagos C1 e C2 e LT 345 kV Leopoldina 2 – Lagos, visando assegurar o pleno escoamento de potência da UTE Porto Sergipe e das UTEs da área RJ/ES.