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O consumo consolidado de energia nas distribuidoras do Grupo Energisa em agosto teve aumento de 4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O volume chegou a 3.430,7 GWh. Houve crescimento na maioria das classes, em especial a industrial, com 11,2% – puxada por papel a alimentos – seguida pela residencial, com alta de 4,8%.

As temperaturas continuaram altas e semelhantes a agosto de 2023, visto que o período foi marcado por ondas de calor e temperaturas acima da média. A região Centro-Oeste enfrentou ondas de frio, com temperaturas abaixo de 20°C em Cuiabá e em Campo Grande no período faturado.

Oito das nove distribuidoras apresentaram alta no consumo, em especial em Mato Grosso do Sul e Paraíba, ambas com 8,9%, e Sergipe, com 5,7%. Em Mato Grosso do Sul, o aumento de 33,2% no consumo industrial foi o principal fator da alta. O consumo residencial cresceu 4,6%, mas em um ritmo menor, mais modesto que nos últimos meses, em função da comparação elevada em agosto de 2023. Na EPB e ESE, o consumo residencial foi o principal destaque.

Entre os segmentos, o industrial teve a maior taxa em 22 anos e direcionou 51% do resultado mensal. O consumo desta classe subiu em todas as distribuidoras, com destaque para EMS, ESE, ETO e EMT, devido à produção de papel, alimentos, minerais e óleo e gás. A classe residencial registrou alta em agosto acima da média mensal (4,8% ante 4,4%), em meio as temperaturas elevadas.

A classe rural teve alta de 4%, subindo em oito das nove empresas, em especial EMS (16,9%) e ESS (14,4%), com destaque para os clientes irrigantes. A única classe com recuo foi a comercial, com baixa de 2,9%, sendo que EMS e EMT a mais impactadas.

No ano, o consumo somado nos mercados cativo e livre subiu 10,6%. Todas as principais classes cresceram até agosto, em especial a residencial, com 14,7% em relação ao mesmo período de 2023, direcionando 53% do crescimento no consumo, seguida pela industrial, com 10,4%. Todas as concessionárias aumentaram o consumo, com destaque para EMT (10%), EMS (14,4%), ESS (10,1%) e EPB (9,8%), em função de temperaturas acima da média na maioria do ano, clima mais seco, e bom desempenho da atividade econômica.