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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou que o Brasil consumiu 67.584 MW médios em agosto, uma alta de 2,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a entidade, o resultado é reflexo do bom desempenho de indústrias como a extração de minerais, a metalurgia e a produção de manufaturados diversos. No mercado regulado houve uma alta de 0,8%. Já no ambiente livre o crescimento foi de 4%.

O  aumento das temperaturas e as menores chuvas na região Sul e em estados como Goiás, Amazonas e Pará também influenciaram o crescimento do consumo, uma vez que, nos dias mais quentes, há um uso mais intenso de equipamentos de ar-condicionado.

A CCEE relatou que em agosto as maiores altas se concentraram em ramos como extração de materiais metálicos (10,4%), saneamento (7,7%), madeira papel e celulose (6,7%) e manufaturados diversos (5,7%). Já entre os que registraram declínio estão o setor de telecomunicações (4,3%) e a indústria têxtil (1,3%).

O levantamento da câmara revela que boa parte do país registrou demanda maior por eletricidade em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque para o Espírito Santo (10,2%), Maranhão (8,6%) e Rio Grande do Sul (7,4%), com as maiores taxas. O Centro-Oeste e uma pequena parte do Norte e do Nordeste registraram quedas, com destaque para o Acre (9,3%), Mato Grosso (7,6%) e Piauí (4,9%).

Geração de energia

No comparativo anual, as hidrelétricas entregaram quase 40 mil MW médios para o sistema interligado nacional (SIN), uma queda de 10% no período apurado. Entretanto, a CCEE destaca o complemento de outras fontes renováveis, que têm garantido a segurança no fornecimento de eletricidade para o país. A produção nos parques eólicos e fazendas solares saltou 29,1% e 32,7%, respectivamente. As térmicas, também complementaram a oferta, fornecendo 23,3% mais energia para o SIN.

No período, o Brasil exportou 948 MW médios de energia elétrica para a Argentina, frente a 245 MW médios em agosto de 2023. No balanço do setor elétrico, a comercialização para países vizinhos é contabilizada como um “consumo” e, portanto, se fossem considerados estes fatores nos resultados, o volume de energia consumido no país teria crescido 3,1% em agosto frente ao mesmo mês do ano passado.