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As novas tecnologias estão se tornando aliadas no desenvolvimento e manutenção de diversas áreas do setor elétrico. Com a utilização de imagens via satélite, novas plataformas de monitoramento, uso de Inteligência Artificial (IA), é possível investir em segurança, mesmo estando a quilômetros de distância de um ativo.

De acordo com Juliano Dantas, vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da Eletrobras, que participou do segundo dia da ROG.E (novo nome da Rio Oil & Gás), que acontece nesta terça-feira, 24 de setembro, o conceito na área de inovação inclui ouvir ideias, transformá-las em oportunidades e lançar essas oportunidades juntamente com seus parceiros. Dessa forma são desenvolvidos os polos de Innovation Grid. A plataforma tem por objetivo se conectar com parceiros do ecossistema, para atender necessidades estratégicas, fomentar soluções inovadoras no âmbito da transição energética e criar novos modelos de negócio.

A proposta, segundo Dantas, é que os polos repliquem o Innovation Grid, trazendo demandas, desafios e oportunidades que a Eletrobras precisa endereçar. “Nos polos divulgamos os desafios para comunidades de startups locais, comunidades de estudantes, várias instituições inseridas na região. Como por exemplo o Eletroquad, desafio estudantil, que consiste em otimizar todas ações sustentáveis, empregando soluções de projeto criativos, inovadores com a utilização de drones, onde é possível oferecer a oportunidade de estágios ou mesmo se tornarem funcionários da Eletrobras como forma de premiação desse tipo de competição”, apontou.

O Portal Geo, desenvolvido pela Eletrobras, ajuda no monitoramento e operação dos ativos independente das distâncias que estejam. Com o georreferenciamento é possível atuar de maneira mais precisa. Diante do cenário de queimadas, essa tecnologia tem sido um diferencial. A câmera, via satélite, aponta os locais com incidência térmica, permitindo uma ação mais rápida. Outro projeto desenvolvido pela companhia é o Atmos, que possibilita a previsão de eventos extremos relacionados a chuva, vento e raios.

“Com essas tecnologias conseguimos nos preparar no curto, médio e longo prazo, sendo possível mobilizar equipes para enfrentar situações críticas e fazer a gestão inteligente de ativos, antecipando investimentos para torná-los mais resilientes”, destacou Dantas.

Ainda no foco da Innovation Grid, em abril desse ano a companhia visualizou que era importante perceber, de forma mais rápida, o que acontece com focos de incêndio. Desse modo, lançou o desafio onde várias empresas se inscreveram, entre elas a Inspectral e a Umgrauemeio. A entrega da Inspectral consiste no monitoramento por satélite, de forma térmica, de toda superfície dos ativos da Eletrobras. Com ela é possível ter uma reação entre 10 e 20 minutos desde o início do foco de incêndio percebido e ação para conter.

Já na Umgrauemeio a abordagem é diferente. O sistema de monitoramento consiste em instalar sensores em torres existentes, que podem inclusive estar servindo a outros ativos. Com a coleta de imagens feitas por câmeras é possível fazer uma comparação contínua com os padrões, identificando quando um potencial foco pode surgir. Assim as equipes são enviadas e atuam no cenário.

Dantas informou que a Eletrobras está iniciando os testes desse projeto piloto para testar a eficácia. A princípio, o projeto contou com investimento de R$ 1 milhão, valor esse que poderá ser alterado conforme a necessidade da cobertura das áreas. “Quando falamos de escalabilidade, o recurso poderá se tonar mais alto, mas o legal é destacar que só conseguimos iniciar esses projetos com a visão de futuro potencial, e funções definidas”, encerrou.