Especializada na construção de linhas de transmissão e subestações de energia, a Tabocas chegou ao mercado em 1999, em meio ao efervescente momento de pós-reestruturação do setor elétrico nacional. Visionários, seus fundadores identificaram no cenário da época que o Brasil – país de enormes dimensões -, ante a forte expansão da oferta de geração de energia e crescimento econômico arrojado, iria precisar ampliar rapidamente sua malha de transmissão.

Com experiência, qualidade, cumprimento de prazos e compromisso com a segurança e o meio ambiente, a empresa ergueu uma reputação de alta confiabilidade e grande eficiência, gravando sua marca em empreendimentos hoje essenciais à operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Decorridos 25 anos, a Tabocas atua hoje em todo o território nacional, detém 20% de market share e tornou-se referência no segmento de linhas e subestações com tensão entre 230 kV e 1.100 kV. Entre seus principais clientes de longa data, figuram grupos como Alupar, Engie Brasil, Eletrobras e a chinesa State Grid, operadora de grandes sistemas em corrente contínua (HVDC), mas a lista total soma em torno de meia centena de empresas.

Backlog e resiliência na pandemia

Ao longo dessa trajetória bem sucedida, a Tabocas acumulou um estoque significativo de realizações. Foram 116 subestações e cerca de 18 mil quilômetros de linhas, em sua maioria acima da faixa de 500 kV. Desse total, destaque para o período de 2018 a 2024, quando entregou 9.400 km de linhas em 500 kV, além de 22 subestações.

Durante a pandemia, aponta Caio Barra, um dos fundadores e CEO da Tabocas, a companhia enfrentou o desafio de manter as obras em andamento, lidar com a escassez de materiais e garantir toda a segurança necessária dos trabalhadores. A empresa precisou contratar um grande número de funcionários, lidar com restrições de logística e se adaptar aos protocolos de segurança sanitária.

“Atualmente contamos com cerca de 3 mil colaboradores. Mas, na pandemia, chegamos a 11 mil. Nessa época estivemos no ranking das dez empresas com maior número de contratações”, lembra o executivo. “Passagem difícil, porém conseguimos sair com a cabeça erguida”, comemora.

Estrutura de classe mundial

Além de dominar larga expertise para a execução de obras de alta complexidade dentro das especificações exigidas pelos clientes, a exemplo de linhas e subestações em HVDC, a Tabocas conta com recursos tecnológicos de última geração, conta Caio Barra, já que a inovação sempre foi um dos fortes diferenciais de mercado. Entre os recursos logísticos de que dispõe, consta uma frota própria de 593 veículos, além de 11 conjuntos completos de lançamento de cabos.

A Tabocas também se destaca por utilizar drones para lançamento de cabos em áreas sensíveis, minimizando ao máximo a necessidade de desmatamento. A empresa também é capaz de trabalhar na instalação de novas linhas por cima de trechos de sistemas energizados. Ou seja, sem precisar desligar a rede existente, reduzindo o impacto no fornecimento de energia.

Um projeto sobre o qual Caio Barra dedica destaque especial é a interligação Manaus-Boa Vista, que vai conectar Roraima ao SIN, aliviando o Estado que hoje é suprido exclusivamente por usinas termoelétricas. A Tabocas está responsável por um trecho com 360 km, dos quais 126 km estão sendo construídos dentro de uma reserva indígena. O desafio reside em conciliar a construção da linha de transmissão com a preservação da mata e o cumprimento das exigências da comunidade indígena.

“Conforme exigências da comunidade indígena, só podemos trabalhar lá com 10 equipes por dia, o que representa 300 pessoas, no máximo. Nós estamos fazendo tudo o que foi solicitado e a obra vai sair no prazo estipulado pela Alupar e Eletrobras”, relata Barra, em referência aos concessionários responsáveis pelo empreendimento, a Transnorte Energia (TNE). Segundo o executivo, 70% das fundações e 55% da montagem estão feitas. Quanto a etapa de lançamento de cabos, já foi iniciada, sendo que na reserva indígena o trabalho será iniciado em janeiro próximo.  A energização do sistema  está prevista para final de 2025.

Outro empreendimento desafiador, aponta o CEO da Tabocas, foi na região de Rondônia, envolvendo as linhas de transmissão de 600 kV, em HVDC, entre as hidrelétricas Santo Antônio (3.568 MW) e Jirau (3.750 MW). Foi preciso trabalhar em terreno alagado, com apoio de dois helicópteros na época. “No desafio é que aparecem grandes ideias e você consegue identificar as melhores pessoas. Mas a segurança do nosso pessoal está acima de tudo”, afirma.

Em especial, sobre a sólida experiência desenvolvida na implantação sistemas de transmissão em HVDC, Barra faz questão de ressaltar que a Tabocas foi pioneira nesse segmento aqui no Brasil. Desde a introdução dessa tecnologia em território nacional, a companhia, ao longo de um quarto de século de atividades,  participou da construção de todos os projetos em corrente contínua. “Atualmente, temos em execução 2.600 km de linhas de transmissão, além de dez subestações”, assinala o executivo;

Tendência de mercado e futuro promissor

Atualmente, a Tabocas atua somente em projetos privados, tendo optado por não trabalhar mais com o setor público. O principal projeto contratado no momento compreende a execução de 47% – cerca de 670 km – da linha de transmissão de 800 kV, em HVDC, que irá conectar Graça Aranha (MA) a Silvânia (GO). O projeto é considerado um marco do pioneirismo da empresa e que reforça o alto interesse em participar de iniciativas estruturantes que impulsionam o crescimento energético do Brasil.

Chegou a considerar a possibilidade de fabricar suas próprias torres de transmissão, mas a ideia foi postergada com a chegada da pandemia. Hoje, a empresa se abastece com fornecedores nacionais, mas não descarta retomar o projeto no futuro, eventualmente.

Caio Barra acredita que o principal desafio atual da Tabocas é manter o nível de faturamento da empresa, participando de novos leilões junto de clientes e buscando constantemente novos projetos.

O executivo até acena com a possiblidade futura de trabalhar no setor de gasodutos, por considerar a atividade similar à sua área de atuação. A empresa reconhece o potencial do mercado e pode investir nesse segmento caso haja uma perspectiva positiva para os próximos anos.

A Tabocas planeja investir, principalmente, em atualização de equipamentos da sua frota. A empresa também dedicará recursos em treinamento de mão de obra, em parceria com o Sebrae e outras instituições. A busca por pessoal qualificado é um desafio permanente, em um mercado em expansão, destaca Caio Barra.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)