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O projeto de hidrogênio da Casa dos Ventos em parceria com a TotalEnergies no Porto do Pecem, no Ceará, deve ter a sua decisão final de investimento tomada entre o fim de 2025 e o começo de 2026. Em painel sobre o energético realizado nesta terça-feira, 24 de setembro, na ROG.E, no Rio de Janeiro (RJ), José Augusto Gomes Campos, Executivo de Novos Negócios da companhia, revelou que a expectativa é que ao final do primeiro semestre de 2029 o projeto entre em produção. “Estamos avançando a toda carga”, afirma.

De acordo com ele, a aprovação do marco legal do energético traz um benefício para a cadeia do H2, mas ele ressalta que como o projeto está na ZPE do Pecem, voltado para a exportação e com condições diferenciadas, o impacto não será tão grande. Mas caso uma parte da produção seja voltada para o mercado interno, pode ser vantajoso.

O executivo alertou que é necessário algum tipo de incentivo para que a condições para o mercado interno fiquem em pé de igualdade que as da ZPEs. Para Campos, há um desafio maior para esse segmento, uma vez que a demanda maior está na Europa, que dá o tom do mercado. “A Europa determina a onda e ela vai se espalhando pelo mundo”, aponta. Uma visão de futuro é necessária. “Temos que olhar para como estará o mundo em 2050. Lá acredito que estaremos em condição de equilíbrio com o H2 verde tendo um papel fundamental na economia e na energia, contribuindo com a transição”, comenta.

Para Campos, o Brasil tem uma excelente oportunidade de reindustrialização com o H2. Ele lembrou ainda que o grid brasileiro é elogiado na Europa, por ser limpo e bastante conectado.

Nesse momento, a CDV conversa com players na Europa interessados em comprar o H2 e a amônia. A negociação acontece em paralelo ao desenvolvimento técnico do projeto. “Quem vai definir se o projeto vai ou não é offtaker, ter um contrato”, observa. Outra conversa que acontece é a com os fornecedores de eletrolisadores, de operadores de gás e equipamentos de amônia.

Também já houve contatos com agentes de crédito, que demonstram interesse, mas por conta dos projetos ainda estarem incompletos, não é possível uma manifestação positiva. “Todos eles dizem: temos interesse, quando tivermos o case pronto, tragam para olhar”, explica.