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A Orizon anunciou uma parceria entre a Estre Ambiental e a BioE, subsidiária de biometano da companhia, para explorar a produção de biogás de dois dos aterros sanitários da Estre. Segundo a avaliação do Santander, a parceria poderia adicionar valor patrimonial de R$ 208 milhões para a Orizon (5,4% de seu valor de mercado atual), com uma TIR real desalavancada de 20,5%.

A instituição financeira afirma que o acordo demonstrou que a BioE pode se tornar uma parceira de monetização para explorar biogás de aterros sanitários de terceiros, potencialmente abrindo novas avenidas de crescimento para a Orizon.

Os ativos da Estre envolvidos na operação estão localizados na região metropolitana de Curitiba (aterro Fazenda Rio Grande) e Ribeirão Preto (aterro Guatapará). No acordo, a Orizon se comprometeu a comprar biogás da Estre por 20 anos, a um preço que, segundo a Orizon, é similar aos praticados por seus contratos atuais (estimamos em torno de R$ 0,50/m³).

O contrato permitirá uma produção diária estimada de até 170.000 m³ de biometano, equivalente a um consumo de biogás de aproximadamente 405.000 m³/dia. O início das operações das usinas, que serão 100% de propriedade da Orizon, está previsto para 2027.

Nas premissas do banco, o capex total dessa operação é da ordem de R$ 385 milhões aplicados em sete conversores de biogás de R$ 55 milhões cada, a contratação integral do volume de biometano, a R$ 3,10/m³ (precificado em 2024) nos primeiros 10 anos do contrato e CBIOs vendidos a R$ 80 por unidade. Os custos incluindo aquisição de gás são de R$ 1,20/m³, início operacional em julho de 2027, alavancagem de 70%, custo da dívida de IPCA + 8% e 11% de custo real de capital próprio.

“Ressaltamos, no entanto, que a Orizon ainda precisa vender o volume de biometano a preços atrativos, o que consideramos ser um dos principais riscos para os retornos do projeto”, finaliza em seu relatório.