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Para que a transição energética aconteça de forma segura muitos fatores precisam estar envolvidos e a inovação tecnologia está no centro dessa transformação. O painel “O Papel da Inovação Tecnológica para Fomento do Setor de Energias Renováveis”, que aconteceu na última quarta-feira, 25 de setembro, na ROG.e abordou como essas tecnologias podem aprimorar e se tornam um facilitador da transição.

Para Milad Shadman, professor do Programa de Engenharia Oceânica da COPPE/UFRJ, existem 3 pilares para que a transição energética transcorra em segurança. Segundo ele, é preciso mais inserção de fontes renováveis, eletrificação e eficiência energética, e em todos os casos, os desafios são grandes. “É preciso pensar na multidisciplinaridade na energia renovável, como por exemplo as questões práticas, ligações, fiações, como fazer essa energia chegar até o cliente final. Na medida que insere mais fontes renováveis você traz instabilidade ao sistema, mas isso pode ser resolvido com baterias de armazenamento, por exemplo”.

A utilização do sistema de armazenamento de baterias podem ajudar a reduzir as contas de eletricidade, sendo carregadas a partir de energia limpa, como a geração solar, e também com custos mais acessíveis, aproveitando o suprimento armazenado durante o pico de demanda. André Defaveri, Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Honeywell, destacou que esses sistemas de armazenamento são fundamentais para um futuro sustentável e renovável, pois torna a energia de fontes renováveis confiável e disponível sob demanda.

“O uso das baterias ficam disponíveis para utilização quando a energia renovável não atende. A bateria pode ser integrada ao sistema de distribuição de energia, para ajudar na estabilidade e aumentar a qualidade de energia, ou até mesmo fornecer armazenamento numa região onde a energia ainda não chegou, inclusive por deficiência em relação a infraestrutura”, destacou Defaveri.

Para dar suporte nesse segmento, o Senai Cimatec está desenvolvendo pesquisas para atender a demanda tecnológica. A instituição, que é referência em Tecnologia e Inovação, preparou Atlas para energia eólica, solar, H2V, bioenergia e descarbonização. O atlas de solar, por exemplo, revelou que em regiões da Bahia existe uma alta produtividade de painel solar juntamente com geração eólica, fazendo uma integração para produção de energia com sistema híbrido. “Os ventos na Bahia são ventos alísios, constantes e sem rajadas, e isso permite que a vida útil do geradores sejam estendidos”, apontou Miguel Andrade Filho, Gerente de Desenvolvimento de Negócios do Senai Cimatec.

Andrade Filho destacou ainda que o instituto está desenvolvendo um projeto financiado pela Galp sobre H2V, onde terá todo o ciclo de produção, armazenamento e transporte, dando maior confiança para a indústria investir no sistema. “O H2V ainda não tem mercado comprador, os gargalos precisam ser resolvidos na planta piloto”, disse.