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A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter em outubro um aumento de 4,6%, de acordo com a previsão apresentada durante a Reunião do Programa Mensal da Operação, realizada nesta quinta-feira, 26 de setembro. A previsão está acima dos 1,8% anteriormente previstos na segunda revisão do PMO e dos 1,4% esperados pela segunda revisão quadrimestral do planejamento. Em setembro, a carga deve subir 3,2%.

Para novembro, a expectativa é de um crescimento de 1,1%, melhor que o recuo de 1,6% estimados pela revisão quadrimestral. Para 2024, a carga deve crescer 5,1%, superior aos 4% previstos na segunda revisão quadrimestral.

Na reunião, foi destacado que as temperaturas foram acima da média em todo o país. Na geração, houve recorde tanto na produção eólica instantânea quanto na solar diária no mês de setembro. Em setembro, os reservatórios do sistema recuaram em todas as regiões, evidenciando o período seco. A energia armazenada termina com 49% da capacidade, enquanto a anergia natural afluente chega a 54% da média do longo termo.

O subsistema Sudeste/ Centro-Oeste deve registrar em outubro aumento de 4,7%, maior que os 0,3% previstos tanto pela segunda revisão do PMO quanto pela segunda revisão quadrimestral do planejamento. Em novembro, a carga deverá ter um decréscimo de 0,8%, bem inferior a variação negativa de 4,1% previstos anteriormente. Em 2024, a subida na carga chega a 4,6%, acima dos 3,2% da previsão da segunda revisão.

Na região Sul, a carga sobe 2,9%, mesmo valor das previsões anteriores. Para novembro, o operador avalia que a carga mantém a subida de 2,9%. No ano, o aumento deve ficar em 5%, pouco acima dos 4,6% da estimativa ante

No Nordeste, a alta será de 2,8%. O percentual de aumento é inferior aos 3,9% que eram esperados na revisão anterior do PMO, mas acima dos 1,5% previstos na segunda revisão quadrimestral. Em novembro, a carga deve registrar variação de 1,1%, elevando-se na comparação com a expectativa anterior, de 0,3%. Para 2024, o ONS projeta um aumento de 5,2% na carga do subsistema, percentual maior que os 4,7% que eram previstos.

Na região Norte, os 4,5% de aumento na carga previstos para outubro no PMO anterior e na revisão quadrimestral deram lugar a 9,8%. Em novembro, a carga deve subir 10,4%, superando os 3,4% que eram esperados. Para o ano, a região que tem os maiores índices de variação cresce 8,6%, superando os 7,2% estiados na revisão anterior.

A política de operação energética em outubro para a região Norte, uma das mais castigadas pela seca, envolverá alocação de geração disponível e monitoração de afluências. No Sudeste, a geração será dimensionada para controle de nível e atendimento para a carga pesada. Haverá ainda alocação de folga da potência monitorada nas usinas dos rios Grande e Paranaíba.