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Ocupando o primeiro lugar no ranking de produção de gás natural do Brasil, o Rio de Janeiro corresponde a 76% da produção de todo o país, seguido pelo estados do Amazonas, com 9%, e São Paulo, com 8%. Com potencial elevado para o desenvolvimento de energias renováveis, o estado alcançou a marca de 1.189,5 MW, de potencia instalada de geração solar fotovoltaica, com 129 mil sistemas solares. Outro destaque do Rio de Janeiro é ser o maior produtor nacional de biometano, com produção de 42 milhões de m³/ano, e o segundo maior de biogás, com produção de 156 milhões de m³/ano. Ao todo, são 12 plantas para autoprodução, autogeração de energia elétrica e autoconsumo, que somam 415,31 GWh/ano.

Esses dados foram apresentados no último dia da ROG.e, que aconteceu na quinta-feira, 26 de setembro. Sergio Coelho, subsecretario adjunto de energia do Governo do Estado, destacou que durante a transição energética não eliminamos uma fonte para começar usar outra, o que é feito é diminuir seu consumo, e na medida do possível, torná-la mais sustentável.

No âmbito do gás natural, Coelho apontou que o Rio de Janeiro tem uma das maiores redes de distribuição do insumo, principalmente com a inauguração do Rota 3, em Itaboraí, que tem capacidade de 18 milhões de m³ de gás/dia, no entanto, é preciso ter o trabalho da regulação e flexibilização do mercado para atrair novos players.

Os investimentos na área da eólica offshore também seguem à todo vapor. O Brasil conta com mais de 96 projetos em fase de licenciamento pelo Ibama, que somam 234 MW de potência instalada na costa brasileira. No RJ são 15 projetos em fase de licenciamento, totalizando 38.676 GW de potência instalada, com investimentos de cerca de US$ 93 bilhões.

“O Brasil além de ser um país confiável, que respeita contratos, tem uma região geográfica que facilita a utilização de eólicas offshore. Os grandes players do mundo estão olhando o Brasil com interesse. Grupos empreendedores já registraram seus projetos com mais de 234 GW de potência, caso todos esses projetos saíssem do papel, teríamos uma transição muito mais rápida. A Cop 28 disse que para atingir a meta é preciso acelerar as fontes renováveis. Falar só em potencial não adianta, é preciso partir para prática”, apontou.