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A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) divulgou que o consumo de produtos de alumínio cresceu 10,2% na primeira metade de 2024, atingindo o patamar de 788 mil toneladas. De acordo com a ABAL, os principais segmentos consumidores  (embalagens, transportes, eletricidade, construção civil e bens de consumo) apresentaram alta.

No segmento de eletricidade, houve um aumento de 15% no período, puxado pela alta oferta de cabos por conta do aumento da demanda por distribuição de energia e impulsionado à expectativa de grandes investimentos em novas linhas de transmissão. Segundo a ABAL, o alumínio é preferido em fios e cabos elétricos devido à sua alta condutividade e menor peso em comparação com outros metais como o cobre.

Já o segmento de construção civil apresentou aumento de 13% principalmente pelo aumento das concessões de crédito para o setor habitacional, da retomada de projetos imobiliários, financiados com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) ou FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), especialmente em um cenário de déficit de habitação no país. Além disso, a busca por construções mais sustentáveis e eficientes tem impulsionado o uso do alumínio em fachadas, esquadrias e sistemas de ventilação.

O segmento de bens de consumo cresceu 9% com a melhora da produção doméstica de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, como refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado, com a antecipação da produção na Zona Franca de Manaus.  O consumo do segmento de embalagens apresentou aumento de 9% em linha com o aquecimento da economia doméstica na primeira metade do ano. E por último, o segmento de máquinas e equipamentos registrou uma contração de 11%.

Dados da entidade apontam que este é o terceiro trimestre seguido de crescimento no consumo de alumínio no país, o que confirma uma retomada e sinaliza para um fechamento de 2024 positivo, depois de dois anos marcados por acomodações na conjuntura nacional e internacional e pelo encerramento de um ciclo de desempenho moderadamente ruim para a indústria.