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A decisão do governo ainda não está tomada, mas o horário de verão é uma possibilidade real já para o mês que vem. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira que afirmou ainda que “se não houver nada que possa mudar o atual quadro nos próximos dias, a necessidade do horário de verão para o mês de novembro pode se tornar uma realidade muito premente”. O ministro teve reunião com as empresas aéreas para tratar do assunto, que ele reconhece como um tema transversal, que afeta diferentes segmentos da sociedade.
Silveira, que está em Foz do Iguaçu (PR) para o evento do G20, lembrou que o Brasil vive a maior crise hídrica nos últimos 74 anos e defendeu a adoção do horário especial, lembrando que ele é uma política no mundo e, em especial, em países onde a matriz elétrica depende muito da natureza, como no Brasil.
Avaliação apresentada pelo Operador Nacional do Sistema ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico mostra que, no cenário atual, o horário de verão contribui para maior eficiência do sistema, especialmente no atendimento à ponta de carga entre 18h e 20h, com a saída da geração solar centralizada e distribuída.
O ONS fala em redução de até 2,9% da demanda máxima com economia em torno de R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro. A medida foi incluída no plano de contingência apresentado pelo Operador, na reunião extraordinária do CMSE de 19 de setembro.
Angra 3
O MME deve submeter a decisão sobre a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 ao Conselho Nacional de Política Energética até dezembro desse ano. Segundo Silveira, o BNDES está fazendo adequações no estudo com a modelagem para a retomada do empreendimento, trazendo “algumas reflexões sobre os números até então colocados.”
“Só a partir daí, o ministério vai ter segurança para levar a proposta ao CNPE”, afirmou. Silveira disse ainda que decidiu não fazer como o governo anterior, que comprou mais de R$ 3 bilhões em equipamentos que estão sendo mantidos com custo para o consumidor de energia, antes de uma decisão sobre a continuidade ou não da usina.